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Dan Brown, a maçonaria e o caça-níquel
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Por Célio Martins

A aguardada sequência do livro O Código Da Vinci, de Dan Brown, chegou às livrarias de muitos países. No Brasil, os leitores terão de esperar um pouco mais, até dezembro, para ter O Símbolo Perdido. Quem só lê em português poderá comprar online a versão para Portugal, que sairá no final de outubro.

O Código Da Vinci vendeu 80 milhões de cópias e foi transposto para o cinema em filme estrelado por Tom Hanks, o que rendeu mais de US$ 758 milhões. A expectativa é que a nova obra, que mais uma vez relata as aventuras do professor de Harvard Robert Langdon, supere a marca da anterior.

O Símbolo Perdido chegou às livrarias dos EUA com uma tiragem excepcionalmente grande, de 5 milhões de cópias, e a expectativa é que consiga injetar ânimo renovado ao setor de livros.

No novo livro, Langdon mergulha no mundo secreto da maçonaria e seus rituais. O thriller de 600 páginas conta uma história ambientada em Washington e que acontece ao longo de 12 horas.

Ao contrário do que ocorreu com O Código Da Vinci, a nova obra não deve causar tanta polêmica. A maçonaria não reagirá – e já deu mostras disso – do mesmo modo que a Igreja Católica, que condenou a forma como Dan Brown apresentou Jesus e Maria Madalena no “Código”.

Com polêmica ou sem polêmica, a realidade é que O Símbolo Perdido é mais uma obra escrita para faturar, e muito. Não é de hoje que “estrelas” fabricadas pela indústria do livro vendem milhões de exemplares.

Não sou daqueles que são contra esse tipo de produção cultural de massa. Ler Paulo Coelho (O Alquimista), Meg Cabot (O Diário da Princesa), Sthefanie Meyer (Crepúsculo), William P. Young (A Cabana) e Dan Brown, todos escritores classificados como “caça-níquel”, é melhor do que não ler nada.

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