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Reprodução da página "Morte ao Lula" no Facebook.
Reprodução da página "Morte ao Lula" no Facebook.| Foto:

Reprodução da página

Reprodução da página “Morte ao Lula” no Facebook.

No último dia 30 à noite, uma bomba foi arremessada contra o Instituto Lula, no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo. Não era bomba de brincadeira ou traque, muito usado por crianças no passado. O artefato explosivo, arremessado de dentro de um carro, abriu um buraco no portão da garagem do imóvel. Se tivesse alguém no local, poderia ter havido mortes.

O ataque físico espelha os bombardeios virtuais (digitais) que se propagam na web. No Facebook, duas comunidades foram criadas com o nome “Morte ao Lula”. Uma das páginas tem mais de 4,5 mil integrantes, de acordo com o perfil publicado na própria página. Também há uma comunidade intitulada “Morte a Dilma”.

O Instituto Lula informou que pediu ao Facebook a remoção da comunidade chamada “Morte ao Lula”. A entidade argumenta que a rede social continua a não considerar a existência da página como “ameaça real”, mesmo após o ataque à sede do Instituto.

Na página, os administradores fazem defesa da liberdade de expressão como justificativa para manter a comunidade.

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Reprodução da página “Morte a Dilma” no Facebook.

Setores da sociedade brasileira trilham caminhos perigosos neste momento. A apologia ao crime é a semente do terrorismo, o ovo da serpente.

Deveríamos gastar tempo com coisas não nocivas ao ser humano. O país precisa de gente disposta a debater e a trabalhar para resolver nossos problemas sociais, inclusive da violência, e não de pregadores do ódio.

Os brasileiros devem condenar qualquer ato violento, seja contra Lula, Obama, o Papa, John Lennon, um pedreiro desconhecido, um estudante, um professor, uma criança.

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