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Charge cedida por Bruno Galvão
Charge cedida por Bruno Galvão| Foto:

Charge cedida pelo meu amigo Bruno Galvão

Charge cedida por Bruno Galvão

Viajei de carro por alguns países da América do Sul, América do Norte, Caribe e Europa. Em nenhum país encontrei rodovia com pedágio pior que as do Paraná. Além de não serem duplicadas, muitas estradas paranaenses têm excesso de curvas, são extremamente perigosas e nem mesmo uma terceira pista existe em determinados trechos de subidas.

Não precisamos comparar com a Flórida, nos EUA, onde, por exemplo, há três estradas que ligam Miami a Orlando. Das três, apenas uma tem pedágio, a Florida’s Turnpike. Quem não quiser pagar, pode optar pela I-95, uma highway sem tarifa. Mas há também a U.S. Route 27, que corta a Flórida pelo meio.

Também poderia parecer injusto comparar com estradas da Europa. Dirigi de Lyon para Paris pela A6 autoroute e de Paris para Nantes pela A11 autoroute. As duas são pedagiadas, mas oferecem ótimas condições de trafegabilidade. Como nos EUA, se o motorista não concordar em pagar, existe mais de uma opção para fazer esses mesmos percursos.

Para ser justo poderíamos comparar com as estradas argentinas, chilenas e até mesmo venezuelanas. As estradas argentinas são muito melhores que as nossas. Na Venezuela, por onde passei, o asfalto não tem uma única irregularidade e buracos, como no Brasil.

Os governos deveriam estabelecer um critério: pedágio somente em estrada duplicada. Não há justificativa para o reajuste das tarifas.

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