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Quando a cidade vira um palco
| Foto:

cultural
Depois de dias e dias de nuvens cinzas sobre Curitiba, o céu se abre, o sol aquece e os ventos de primavera levam embora o frio.

A cidade amanhece com música em todos os cantos. Uma onda de sons invade as ruas.

Tudo ganha cor, vibração. Jovens, crianças, velhos, não há idade para se embalar.

Acabaram-se os preconceitos de estilos, gostos, ritmos. Samba na Boca Maldita, rock no Alto do São Francisco, MPB na Praça Carlos Gomes. Novos Baianos revisitados em frente do Palácio da Liberdade. Blues, funk, reggae, rap.

Todas as roupas fazem as cores da estação. Shorts, bermudas, vestidos leves, camisetas com estampas e todos os dizeres. Cabelos soltos, cabelos presos, flores na cabeça.

Faz calor em Curitiba, finalmente. Bebem todas as cervejas da cidade (lembre, se beber não dirija), tomam sorvete, água, sucos. Crinças brincam, rodopiam, nos fazem lembrar a inocência da infância. Velhos se relaxam nos bancos das praças e do calcadão das Rua das Flores. Casais apaixonados se esparramam pelos gramados verdes. As praças estão floridas, a cidade vive.

Tempo de dançar, de se abraçar – beijos ao ar livre. Tempo de sorrir, esquecer o que de ruim aconteceu.

Gente é pra bilhar.
corrente 3

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