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Foto: Divulgação/Governo da Dinamarca
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Foto: Divulgação/Governo da Dinamarca

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A Dinamarca está mostrando ao mundo que é possível viver sem o uso de poluentes na produção de energia. O país escandinavo conseguiu produzir em 2015 nada menos que 42% de toda a eletricidade consumida em seu território.

A cada ano, a Dinamarca se torna menos dependente de fontes não renováveis na produção de energia. O aumento da geração de eletricidade a partir do vento aumentou 3% de 2014 para 2015.

Quando os ventos ajudam, o país se torna autosuficiente na produção de eletricidade somente com as turbinas eólicas e ainda sobra um pouco para exportar. Foi o que ocorreu no dia 10 de julho do ano passado, em pleno verão no hemisfério norte, quando a produção de energia a partir do vento atingiu a marca de 140% em relação à demanda energética nacional. Com isso, o país pôde exportar energia para a Alemanha, para a Suécia e para a Noruega.

A Dinamarca, que tem 5,6 milhões de habitantes (metade da população do Paraná), tem a meta de produzir 50% de sua demanda energética com a força do vento até 2020. Outra meta do país é acabar completamente com o uso de combustíveis fósseis, não só na geração de energia doméstica, mas também nos carros, até 2050.

Há de ponderar que, nos últimos meses, o governo dinamarquês sinalizou recuo na sua “política verde”. O premiê conservador Lars Lokke Rasmussen anunciou cortes no orçamento do meio ambiente para 2016. Entre as áreas mais afetadas estão os investimentos em fontes alternativas de energia. As medidas foram consideradas um retrocesso nas políticas adotadas pelo governo anterior, da social democrata Helle Thorning.

Apesar do recuo, a Dinamarca está muitos anos na frente quando se trata no uso de energias limpas. No primeiro semestre de 2015, houve um crescimento de 97%, na comparação com mesmo período do ano anterior, na venda de carros totalmente elétricos. O Tesla Model S consolidou seu lugar de best-seller dinamarquês no período.

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