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Top 5: atores para sempre marcados por seus personagens
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Hugh Jackman volta ainda neste mês ao papel do mutante Wolverine, em Wolverine – Imortal, dirigido por James Mangold. Será a sexta vez que o ator interpreta o personagem. Jackman, ao menos, tem uma boa lista de filmes no currículo que são dignos de nota. Daí que as chances de ele passar para a posteridade simplesmente como “o Wolverine” nem são tão grandes assim. O mesmo não dá pra dizer de outros atores, que, apesar de terem vivido muitos papéis, sempre serão lembrados por um único personagem.

O Top 5 de hoje é dedicado a estas estrelas abnegadas, vítimas de uma “maldição” que há tempos ronda o cinema. A história, normalmente, segue a mesma linha: um ator quase desconhecido tira a sorte grande ao conseguir um papel de destaque, super popular, mas, a partir de então, não consegue emplacar mais nenhum sucesso… Aí, fica conhecido como o “cara do Robocop” ou a “menina do Exorcista”. Ainda é cedo para falar, mas não duvido, por exemplo, que Daniel Radcliffe será citado, daqui a 50 anos, como o “eterno Harry Potter”…

TOP 5: PARA SEMPRE LEMBRADOS POR UM ÚNICO PAPEL

Macaulay Culkin, por Kevin McCallister

Os dois Esqueceram de Mim escritos por John Hughes e dirigidos por Chris Columbus são um marco do cinema “para toda a família” da década de 1990 e deram fama imediata ao garoto Macaulay Culkin, que já havia aparecido em filmes de pouca expressão até então – o mais conhecido deles, Quem Vê Cara Não Vê Coração (Uncle Buck, 1989).  No primeiro filme, o garoto Kevin é esquecido em casa pela família em pleno Natal e precisa armar uma série de armadilhas e engenhocas para se livrar de dois bandidos atrapalhados. Na sequência, tão divertida quanto a primeira, o guri vai parar em Nova York, onde se hospeda em um hotel por conta e dá de cara com os mesmos assaltantes que o desafiaram um ano antes. Macaulay Culkin é só caras e bocas nos dois filmes e seria de esperar que seguisse uma carreira promissora. No entanto, nos anos seguintes, apesar de se envolver em produções interessantes, como O Anjo Malvado (The Good Son, 1993), o ator acabou no ostracismo e ressurgiu trintão com uma cara lamentável.

Christopher Reeve, por Superman

Já falei recentemente aqui no blog sobre a icônica figura de Christopher Reeve como Superman, mas é obrigatório citá-lo novamente nesta lista. Logo no início de carreira, o ator tirou a sorte grande, deixou uma série de estrelas de Hollywood para trás e simplesmente transformou-se no rosto mais conhecido do Homem de Aço em todos os tempos. Mesmo com outros atores vivendo Clark Kent em séries de TV e adaptações para o cinema, a influência de Reeve sobre o personagem segue até os dias de hoje, tanto que seu rosto ganhou as páginas das histórias em quadrinhos do Superman ilustradas por Gary Frank.

Anthony Perkins, por Norman Bates

Anthony Perkins até desempenhou um papel de destaque como o protagonista da adaptação do romance O Processo dirigida por Orson Welles em 1962, mas sua carreira será sempre marcada pela imagem do psicopata atormentado pela mãe no clássico Psicose (1960). A cara de moço ingênuo caiu como uma luva para o papel, que ele reprisaria em outras três sequências totalmente dispensáveis – Psicose 3 (1986), inclusive, foi dirigido pelo próprio ator. Curiosamente, Perkins chegou a receber uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante quatro antes do lançamento de Psicose, pelo filme Sublime Tentação (Friendly Persuasion, 1956). Infelizmente, depois do filme de Hitchcock, o negócio degringolou…

Mark Hamill, por Luke Skywalker

Acredito que este seja o caso mais emblemático da “maldição” que acomete muitos atores após um papel de grande sucesso. Mark Hammil era um total desconhecido até ser escolhido aos 26 anos para viver ninguém menos do que Luke Skywalker, o herói da série de cinema mais adorada pelos fãs de ficção científica em todos os tempos, Star Wars. O primeiro filme e os seguintes estouraram nas bilheterias, geraram séries de quadrinhos, desenhos animados, bonecos e por aí vai… já a carreira de Hamill, nunca deslanchou de vez. Pelo menos não como ator. A partir da década de 1990, o eterno Luke se reinventou como dublador e até hoje há quem diga que a melhor voz do Coringa é feita por ele.

Paul Hogan, por Michael J. “Crocodile” Dundee

Olha, antes de fazer uma pesquisa rápida para este post, eu nem sequer sabia o nome do ator que protagoniza a série de filmes Crocodilo Dundee. Para mim, ele sempre foi e será o próprio Crocodilo Dundee, personagem clássico das Sessões da Tarde. Ator e personagem são tão ligados que Hogan foi um dos roteiristas dos dois primeiros filmes, Crocodilo Dundee (1986) e Crocodilo Dundee 2 (1988).  Em 2001, o personagem voltou a aparecer nas telas, desta vez em Crocodilo Dundee em Hollywood (Crocodile Dundee in Los Angeles) – só não me perguntem se o filme presta, porque nunca passei perto. Para quem não se lembra, a trama do primeiro filme gira em torno de um caçador de crocodilos (Paul Hogan) que mora na Austrália e é convidado por uma repórter para passar alguns dias na “cidade grande”, em Nova York. O carisma do personagem ajuda muito o espectador a aceitar esse misto de aventura e comédia romântica, que, inclusive foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro (??!!).

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Lembra de outros atores que ficaram marcados por um único papel? Deixe sua sugestão aqui no blog!

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