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Top 5: os robôs (e semelhantes) que adoramos ver na telona
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Fiquei devendo na última semana o Top 5. Estava fuçando na internet estes dias e acompanhando as últimas notícias sobre um dos potenciais blockbusters do ano, Círculo de Fogo (Pacific Rim), sci-fi dirigido por Guillermo del Toro que trará robôs gigantes pilotados por humanos contra monstros vindos das profundezas do oceano (algo como um Transformers x Godzilla). Aí, logo me veio à cabeça a “admiração” que muitos cinéfilos e nerds têm para com estes seres cibernéticos, sejam eles do tamanho de um prédio ou de um prato de comida.

Os robôs são figuras conhecidas do cinema já há um bom tempo, e não somente na ficção científica. Um dos grandes épicos do cinema mudo, Metropolis (1927), já trazia como protagonista uma destemida mulher que, na verdade, era uma espécie de androide criado para influenciar as massas de operários. Recentemente, vários filmes trouxeram no elenco estes seres cibernéticos (e semelhantes), como Eu, Robô (I, Robot, 2004), Gigantes de Aço (Real Steel, 2011) e a série Transformers. Animações também entraram na onda, vide Robôs (Robots, 2005) e Wall-E (2008).

Por isso, nada mais justo do que aproveitar a ocasião para homenagear estes seres que, seja por meio de computação gráfica ou interpretados por atores de pele e osso, já nos proporcionaram bons momentos no cinema.

TOP 5: FILMES PROTAGONIZADOS POR ANDRÓIDES, ROBÔS E OUTROS SERES CIBERNÉTICOS

RoboCop – O Policial do Futuro (Robocop, 1987)

Divulgação.
RoboCop: enlatado e mortal.

Alex Murphy era um dedicado policial de uma Detroit futurista quando, numa ocorrência, é praticamente morto por uma gangue de delinquentes. “Adotado” por uma megacorporação, Murphy tem o corpo reconstruído e ressurge na pele (ou metal) de RoboCop, um ciborgue de poucas palavras e muitos recursos. Poderia ser um sci-fi enlatado qualquer, mas temos aqui na direção um inspirado Paul Verhoeven, que vai além e mistura, no mesmo balaio, crítica social, ação, comédia e uma visão ácida da influência que as grandes corporações exercem sobre o cotidiano dos meros mortais. Depois de algumas sequências dispensáveis, RoboCop atualmente está sendo refilmado pelo diretor brasileiro José Padilha, dos dois Tropa de Elite. Estou torcendo pelo nosso conterrâneo, mas o original dificilmente será superado.

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Short Circuit: O Incrível Robô (Short Circuit, 1986)

Divulgação.
Johnny Five: um robô descolado, que dança e tira onda.

Esse é um dos clássicos da Sessão da Tarde e do Cinema em Casa (o programa do SBT, não o blog). Na verdade, talvez seja mais lembrado pela sequência, que no Brasil ganhou o nome Um Robô em Curto Circuito 2 (Short Circuit 2, 1988), mais próximo do título original. Independente da versão, o protagonista é o simpático e descolado robô Johnny Five, integrante de uma linha experimental que seria usada para fins militares. Johnny adquire consciência após ser atingido por um raio e passa a se portar quase como um humano, na medida do possível. No primeiro filme, ele foge da fábrica e encontra companhia na bióloga interpretada por Ally Sheedy, que passa a ensinar ao robô tudo de útil (e inútil) que a cultura pop tem a oferecer.

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O Milagre Veio do Espaço (*batteries not included, 1987)

Divulgação.
E que criança nunca quis ter uns brinquedos desses que voam sozinhos?

Os robôs (ou alienígenas) deste filme se enquadram na categoria “fofinhos, mas não necessariamente inofensivos”. Produzido por Steven Spielberg, O Milagre Veio do Espaço conta a história de inquilinos de um prédio que estão prestes a serem despejados, já que o local deve ir abaixo. O verdadeiro milagre acontece quando pequenas naves espaciais surgem no apartamento de um casal de idosos. Literalmente, são óvnis de brinquedo com olhos, pernas e habilidades incomuns. Filme leve e divertido para toda a família, com efeitos especiais competentes e a marca Spielberg. O visual dos aliens/robôs ficou marcado na memória e é até surpreendente que não tenha rolado nenhum remake ou sequência até então.

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A.I. Inteligência Artificial (Artificial Intelligence: AI, 2001)

Divulgação.
David e o gigolô robô Joe: uma dupla inusitada para uma história já contada.

O garoto Haley Joel Osment despontava como uma das grandes promessas do cinema quando viveu o robô ultra avançado David, que se parece com gente, se comporta como gente e… acha que é gente. Fábula tocante e sentimentalista (sem apelar para o dramalhão) que bebe da fonte da clássica história de Pinóquio – é como se o boneco de Gepetto se envolvesse em um road movie futurista. Aqui também encontramos ecos do sci-fi cult Blade Runner – O Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982), com robôs, mais uma vez, buscando a humanidade como direito conquistado. Difícil não tentar imaginar como seria a versão de Stanley Kubrick, autor do projeto, caso ele tivesse sobrevivido para levar a história à telona.

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O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day, 1991)

Divulgação.
Óculos escuros, jaqueta de couro e uma moto possante: aí está um robô à frente do seu tempo.

Depois de aterrorizar Sarah Connor (vivida por Linda Hamilton) no primeiro filme, o robô assassino T-101 volta a dar as caras, desta vez ao lado dos mocinhos. Sem dúvida alguma o maior sucesso da carreira de Arnold Schwarzenegger, cuja atuação truncada funciona a favor do personagem, tanto nas cenas de ação quanto na química com o jovem John Connor, interpretado por Edward Furlong (que nunca mais emplacou outro sucesso depois deste). O Exterminador do Futuro 2 ganhou quatro Oscar merecidos, incluindo Melhores Efeitos Especiais e Melhor Maquiagem – muito devido ao assustador T-1000, um dos vilões mais cools do cinema. Esqueça Avatar (2009) e Titanic (1997). O melhor filme de James Cameron é este aqui. E tenho dito.

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Já assistiu aos filmes acima? Para você, quais outros robôs do cinema merecem ser lembrados e admirados? Comente aqui no blog!

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