Dilma pode até parecer malvada com o corte de R$ 50 bilhões no orçamento anunciado ontem. Mas não é.
A tesoura de Dilma é uma tentativa de proteger o país da inflação sem ser obrigada a aumentar ainda mais a taxa de juros. Um mal necessário, que na verdade é um bem.
Um bem porque, se forem cumpridos todos os cortes em custeio prometidos como nas viagens de servidores, é um sinal de racionalização do sistema de gastos do Estado. Assim, o mantra de “fazer mais com menos”, como tem repetido a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, talvez seja a verdadeira saída para tornar a economia do país competitiva.
O corte nas emendas parlamentares, que deve ser detalhado na semana que vem, também não é um descalabro. Mas deveria ser focado nas individuais e não nas coletivas, que tratam de obras estruturantes e importantes para os estados como um todo.
Enfim, Dilma ganhou pontos. A expressão pode até doer nos ouvido, mas a “presidenta” até agora contenta.
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