Pelo andar da carruagem, há enormes chances de a convenção do PMDB paranaense ser mais disputada que o pleito pelo Palácio Iguaçu, em 2010. Apoiadores da aliança com Beto Richa (PSDB) e defensores da candidatura própria, com Roberto Requião, têm se dedicado a cantar vitória. O momento decisivo para a escolha, dia 20, acontece amanhã, em Curitiba.
Presidente de honra do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, desembarca na capital paranaense para dois eventos. Primeiro, participa da abertura do 4º Congresso Brasileiro Eleitoral. Depois, de um almoço organizado pela ala pró-Requião no restaurante Madalosso.
Uma possível intervenção de Temer na convenção estadual é a principal cartada de Requião. O grupo pró-Richa, no entanto, já teria garantido a neutralidade do vice-presidente. Aliás, se há uma característica de Temer é justamente o não-intervencionismo – afinal, o PMDB nada mais é do que uma federação de caciques estaduais.
Há um aspecto curioso na aproximação de Requião a Temer. Em 2010, o hoje senador queria ser candidato a presidente e desafiou a aliança entre PT e PMDB na convenção nacional do partido. Na ocasião, 560 convencionais votaram a favor da aliança que colocou Michel Temer como vice de Dilma Rousseff. A opção com Requião como cabeça de chapa recebeu 95 votos e com o jornalista Antonio Pedreira, quatro.
-
Calamidade no RS acirra guerra eleitoral entre governo e oposição
-
Congresso impõe derrotas ao governo, dá recado ao STF e reafirma sua autonomia
-
Os recados do Congresso ao governo Lula e ao Judiciário; ouça o podcast
-
Ministro acusou Guiana de “chupar” petróleo do Brasil. Saiba por que isso não faz sentido
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL
TRE-RJ absolve Castro e mais 12 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
Deixe sua opinião