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A polêmica convocação do ministro Antonio Palocci para depor na Câmara dos Deputados ocorreu no principal reduto paranaense no Congresso Nacional. Com sete parlamentares, o estado tem a maior representação na Comissão de Agricultura, que conta com 40 membros. Todos estavam presentes na sessão de ontem.

Abelardo Lupion, que presidiu o órgão no ano passado, disse que o episódio serve de lição para o governo. “Eu diria que nossa comissão é a mais independente de todas.” Segundo ele, o espaço não sofre influência do jogo político entre governo e oposição, mas une as bandeiras da bancada ruralista.

“A votação ocorreu de maneira transparente, não há do que reclamar. Mas eu vi gente do governo rindo e não estendendo o braço contra a convocação”, complementou. Ao todo, os três principais partidos de oposição têm apenas 11 cadeiras na comissão.

O número seria insuficiente para aprovar o requerimento, já que a sessão contava com 33 parlamentares. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) contou que pelo menos 14 levantaram o braço contra a convocação. “Foi uma sessão realmente confusa, eu mesmo não sei se o presidente computou o meu voto contra o requerimento”, disse o deputado paranaense Dilceu Sperafico (PP).

Ex-ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes (PMDB) também viu problemas na condução da votação. “O presidente da comissão poderia perfeitamente ter refeito a contagem antes de proclamar o resultado.”

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