Pelo menos três aspectos unem atualmente a presidente Dilma Rousseff ao governador Beto Richa – crise financeira, escândalo político e baixa aprovação popular. Uma coisa está pior para o paranaense: um dos pivôs do escândalo local, é o “primo” Luiz Abi Antoun, apontado até recentemente como uma espécie de eminência parda do Palácio Iguaçu. Outra está melhor: ele não tem um carrapato como Eduardo Cunha, o polêmico presidente da Câmara que vive às turras com Dilma, instalado na Assembleia.
Richa segue exatamente o mesmo modelo de governabilidade de Dilma. Ambos cedem espaços no Executivo para partidos aliados no Parlamento. Richa, no entanto, tem mais controle dos deputados estaduais.
É inimaginável que o atual presidente da Assembleia, Ademar Traiano, que tem planos de assumir a presidência estadual do PSDB, entre em conflito com o governador. Na oposição, as ações do PT sofrem com o descrédito de Dilma. Só o PMDB poderia causar algum sobressalto.
Não vai. Com Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) como líder, segue tudo dominado para Richa.
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