As duas mudanças no ministério contêm uma sutileza que só agora começa a ser percebida. Além do fato de serem opções pessoais da presidente, contrapondo a fama de subserviência a Lula, elas vão jogar Dilma Rousseff no olho das articulações políticas.
Gleisi Hoffmann recebeu uma missão clara de tornar a Casa Civil um ambiente de gestão. E Ideli Salvati, bem, é até melhor que ela tenha uma participação discreta nas Relações Institucionais. É nesse ambiente que aparece espaço para Dilma.
Apontada como um poste pela oposição desde os tempos de ministra, agora ela precisará se virar nos 30. Está certo que Dilma não tem o rebolado de Lula. Mas o cargo de presidente do Brasil, em um sistema que dá ao chefe do Executivo poderes quase imperiais, dá uma ajuda e tanto para qualquer um melhorar o jogo de cintura.
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