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A cinco dias do segundo turno, o suspense sobre a participação de Lula na campanha municipal vai chegando ao fim. A não ser que ele tenha agendado uma visita ultrassecreta à cidade, Curitiba ficou mesmo de fora da rota do ex-presidente.

Há vários motivos para a ausência. Uns dizem que houve um apelo de Ratinho pai para que o amigo não participasse da campanha de Gustavo Fruet (PDT) e prejudicasse o filho, Ratinho Júnior (PSC). Outros dizem que Lula não fez muita questão de ajudar Fruet.

O que parece mais provável, no entanto, é que a presença de Lula acabou sendo desnecessária. Depois da virada sobre Luciano Ducci (PSB) no primeiro turno, a campanha de Fruet se estabilizou e começou a andar pelas próprias pernas.

Utilizar Lula seria como administrar um remédio potente, mas com contraindicações. Na dúvida, prevaleceu a precaução.

Apesar disso, fica a pergunta: qual seria o real efeito da participação do ex-presidente na campanha de Fruet? Ele ajudaria o pedetista a avançar sobre a faixa de eleitorado de Ratinho ou tiraria os votos de setores antipetistas, principalmente entre a classe média?

É um exercício que ficou apenas na teoria.

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