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Crédito da foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Crédito da foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil| Foto:
Crédito da foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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A decisão do STF de “fatiar” as investigações contra a senadora paranaense Gleisi Hoffmann (PT) abrem as portas para a redução do alcance do trabalho do juiz Sérgio Moro. Há uma grita generalizada de que será o fim da Lava Jato. Mais além, que se trata de um “acordão” para beneficiar os políticos.

É um ponto de vista.

Mas há outro que precisa ser levado em consideração. A crise moral desencadeada pela Lava Jato é uma bomba no colo da presidente Dilma Rousseff, Lula, ministros e ex-ministros (Poder Executivo) e também de parlamentares governistas e oposicionistas (Legislativo).

Havia uma sensação de que o Judiciário despontava como pilar institucional que seguraria a República. Mas a desconfiança generalizada com a decisão de ontem mostra que os indignados também não compram briga pela Justiça. Só por Moro.

Sim, há o argumento de que o STF foi aparelhado pelo PT. Mas parte do processo que trata da apuração de fraude no Ministério do Planejamento foi parar na Justiça Federal de São Paulo e vai cair nas mãos de um juiz com provavelmente o mesmo status que Moro. Outros pedaços da operação devem passar pelo mesmo recorte.

Claro que não se trata de uma mudança técnica desprezível. Sem querer entrar no mérito, o que fica para os leigos é que não sobrou para onde correr. E assim o Brasil se colocou entre um governo desmoralizado, um Congresso suspeito e um Judiciário com pecha de enrolador.

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