Brasília tem brasileiros de todos os cantos. E paranaenses, claro.
Há duas semanas, houve um encontro entre os imigrantes do estado na capital. Em um momento terapia em grupo, 27 pessoas falaram sobre as origens e desabafaram sobre como o paranaense é visto no Distrito Federal.
Quase todos seguiram a mesma linha. Concordaram que somos um pouco (ou muito) jacus. Sofremos para nos relacionarmos até entre nós mesmos – imagina então entre os descolados fluminenses e os expansivos nordestinos.
Só que a “jacuzice”, na verdade, seria muito mais timidez ou discrição, algo ligado ao nosso passado colono. E isso seria sim uma vantagem em um país de falastrões. Abrimos pouco a boca e trabalhamos muito.
Mas às vezes é preciso superar as próprias características, como aquele sujeito que vai à sacada desafiar o medo de altura.
Como os paranaenses já fizeram nas Diretas e no Fora Collor, hoje é dia de falar, questionar, extravasar contra a corrupção contra os descalabros na Assembleia Legislativa.
De Brasília, fico impressionado com o tamanho da mobilização que está sendo preparada para hoje em 13 cidades do Paraná. Fica a sensação de que “agora a coisa vai”.
E de que, “se não for”, os paranaenses fizeram a sua parte.
Afinal de contas, ser meio fechadão é uma coisa. Ser omisso, como os nobres deputados estaduais vem sendo até agora, é outra bem diferente.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Governo Tarcísio vê sucesso na privatização da Emae após receber três propostas
Deixe sua opinião