O que são R$ 1,6 mil em uma campanha eleitoral?
Dinheiro de pinga, diria qualquer coordenador de comitê de periferia. É essa “miséria”, porém, que envolve cada um dos 23 desistentes das candidaturas a vereador de Curitiba pelo PRTB no ano passado.
Trata-se do preço supostamente pago a eles para que o partido, um dos tantos nanicos do país, entrasse de cabeça na campanha à reeleição do prefeito Beto Richa (PSDB).
Pode parecer pouco, mas não é. É um escândalo dos grandes, especialmente pelas imagens das maracutaias. Tem contagem de dinheiro, falsificação de assinaturas, notas frias, tudo de horripilante.
Ainda é cedo para execrações públicas. É melhor esperar pelo desenrolar dos fatos. Afinal, Beto Richa exonerou todos os envolvidos. Hoje à tarde haverá uma coletiva para tratar o assunto.
O errado é tentar relativizar, achar que trata-se apenas de uma pegadinha. As imagens são um soco no estômago do cidadão comum. Para esse sujeito, R$ 1,6 mil são quase quatro salários mínimos. Uma fortuna.
Quer saber mais sobre o assunto?
Veja a matéria da Gazeta do Povo
Veja a matéria do Fantástico
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião