Em 2005, quando estourou o mensalão, o papo recorrente era de que o PT não suportaria ao escândalo. Mas a economia deu uma forcinha, Lula foi mais metamorfose ambulante do que nunca e repaginou a legenda. Com a economia de vento em popa, o partido virou uma máquina eleitoral ainda mais eficiente.
O Lula de 2015 está longe de ter a força transformadora de uma década atrás. No ano passado, quando a polarização com o PSDB chegou ao extremo, muitos petistas calculavam que uma derrota seria até saudável para o partido. Haveria como se recompor em torno do próprio Lula para 2018.
A questão é que Dilma ganhou (por pouco) e não conseguiu impor sequer uma agenda positiva desde o dia seguinte ao segundo turno do ano passado. Se corre da Lava Jato, dá de cara com a inflação e a crise econômica, se tenta escapar da ira da classe média, cai nas garras dos “aliados” no Congresso.
O pior dos cenários, no entanto, começa a se desenvolver com a necessidade de pedir socorro ao PMDB. Tem o efeito de uma ordem de atirar contra os próprios soldados, que já não são muitos. É por isso que Dilma, no fundo, deve se fazer todos os dias a pergunta que está na charge do Benett aí em cima deste texto.
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