Hoje é aniversário de morte de Ernesto Che Guevara. Há 41 anos, o revolucionário, guerrilheiro ou fascínora (chame como quiser) era assassinado na Bolívia.
Olha, eu não sou especialista na história do Che. Só sei que é cheia de pontos que não casam – ele foi um ótimo homem de armas e, ao mesmo tempo, um ministro da Fazenda de Cuba lazarento de ruim.
A interpretação que fica é que a imagem do sujeito vendida hoje em dia não corresponde ao legado que ele realmente construiu. Há tanto de romantismo na trajetória do argentino Che quanto na do pobre menino russo chamado Stalin, ou na do garoto austríaco que chegou ao poder na Alemanha chamado Hitler.
Mas ele ocupa indiscutivelmente seu espaço na história. O que é triste para alguns poucos jovens comunistas de hoje em dia é ter de tirá-lo da geladeira para reverenciá-lo em um mundo como o atual.
Enfim, hoje é um dia para ser lembrado – mas não necessariamente com comemorações.
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