Edmar Moreira, aquele deputado que ficou famoso por ter construído um castelo no interior de Minas Gerais, tem até às 15 horas de hoje para renunciar e evitar uma possível cassação no Conselho de Ética da Câmara.
Ontem, a Mesa Diretora já decidiu que ele responderá por quebra de decoro. O motivo: Edmar gastou, em 2007 e 2008, R$ 230 mil da verba indenizatória com serviços de segurança prestados por duas empresas que são dele, a Itatiaia Ltda. e a Ronda Ltda.
Só que ele não apresentou recibos e contratos que comprovassem a prestação do serviço. Apenas notas fiscais eletrônicas da empresas foram encaminhadas pelo deputado à sindicância que começou a apurar o assunto.
As denúncias são graves e numerosas. Já as chances de cassação…
O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), já se manifestou que é a favor de penas mais brandas – não falou especificamente sobre Edmar, mas deixou isso claro.
Se Edmar não renunciar (a probabilidade disso acontecer é praticamente nula), Araújo escolhe hoje o relator do processo. O presidente disse que o responsável pelo caso terá a oportunidade de apresentar várias outras hipóteses de punição – advertência escrita, advertência verbal e suspensão de 30 dias.
Se escolher a primeira, pode anexar também um pedido daquela bela pizza marguerita, não?
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