Na bolsa de apostas das grandes mudanças na política nacional a partir de 2010, uma começa a ganhar cada vez mais corpo – a fusão entre PMDB e DEM. Nos bastidores, a movimentação está adiantada e vem sendo trabalhada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A novidade é curiosa. O antigo PFL surgiu de uma dissidência do PDS, em 1985, para garantir a eleição indireta de Tancredo Neves para a Presidência. Na época, houve um alinhamento como o PMDB.
Os anos se passaram e os dois sempre se mantiveram em um mesmo espectro político, na rebarba da alternância de poder entre PSDB e PT. Hoje os peemedebistas estão junto com os petistas, mas lá atrás já estiveram com os tucanos.
Ao se fundirem, PMDB e DEM não mudarão muita coisa. Só reforçarão a existência de um partidão garantidor da “governabilidade”. À primeira vista, pode parecer um estranho jogo de interesses.
Mas o fato é que eles nasceram um para o outro.
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