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A Copa das Confederações de 2013 entrou para a história do país dentro e fora dos gramados. No campo, não é preciso perder tempo explicando o significado da vitória brasileira. Fora, todos também acompanharam a euforia das manifestações por melhorias nos serviços públicos – que incluíam a demanda por mais recursos para educação e saúde e menos para a construção de estádios.

Há um elo de ligação entre esses dois pontos: os políticos. Eles estiveram na linha de frente do esforço para trazer a Copa para o Brasil e também são o principal alvo dos protestos. A cereja do bolo desse casamento foi a presença maciça deles na final entre Brasil e Espanha, no Maracanã.

E o episódio-síntese, claro, foi o “voo da alegria” do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para acompanhar a partida. O deputado usou um avião da Força Aérea Brasileira para ir ao Rio e levou sete acompanhantes, dentre eles, um de seus filhos e sua noiva.

Tão logo a notícia foi divulgada pela Folha de S. Paulo, Alves admitiu o erro pagou ontem R$ 9.700 como ressarcimento pelos acompanhantes. Até agora, ficou tudo por isso mesmo.

Diz o chavão das ruas que o “gigante acordou”. Muitos políticos parecem não ter notado.

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