Em fevereiro entrevistei o fotógrafo oficial da Presidência da República, Ricardo Stuckert. No linguajar do Palácio do Planalto, Stuckinha é um dos sujeitos com mais “horas-lula” – participou de todas as viagens presidenciais desde janeiro de 2003. Nas contas dele, foram mais de 200 dias em avião nos últimos seis anos.
Perguntei para o fotógrafo o que mais era impressionante em Lula. “Você não tem noção de como o pessoal trata o presidente no exterior.” Segundo Stuckinha, o petista é uma celebridade especialmente na Europa. “Ele chega e todo mundo quer logo puxar papo.”
Por que Lula é tão querido? Há, em primeiro lugar, uma enorme lista de qualidades pessoais – ele é carismático, bem-humorado e gentil. A outra, muito mais forte, é o exotismo.
Lula não tem absolutamente nada a ver com os outros presidentes – estudados, polidos, formais. E por isso todos têm curiosidade de conhecer o operário que chegou ao poder pela via democrática e que, inegavelmente, ampliou a importância mundial do Brasil.
Está bem, não dá para superdimensionar a brincadeira de Obama… Mas ela sintetiza bem a performance de Lula nas relações internacionais. E fica como uma estrelinha na biografia do presidente.
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