Em ano de Copa no Brasil, parece que os nossos craques vestiram de vez a carapuça de que, calados, são uns poetas. Na linha de ataque, Romário e Ronaldo têm se esforçado dia após dia para superar Pelé e suas tradicionais pelézices.
O Baixinho critica a Copa, mas fatura como garoto-propaganda de empresas que exploram a Copa no Brasil. Aliás, é eticamente correto um deputado federal estrelar comerciais de empresas privadas? E se ele for votar mudanças na tributação de cerveja, por exemplo, como é que fica?
Pode isso, Arnaldo?
No outro time, Ronaldo faz parte do comitê organizador da Copa e resolveu falar que está envergonhado com o andamento das obras públicas de mobilidade urbana de preparação para o evento. Logo depois do tirambaço, admitiu que apoia a candidatura de Aécio Neves a presidente.
Agora, sim, o Fenômeno mostrou de que lado está jogando.
Nada que ambos façam ou digam vai apagar o que fizeram como jogadores. Mas aí a idolatrá-los como políticos ou personagens públicos capazes de acrescentar alguma coisa ao debate, é querer demais.
Se quisessem mudar alguma coisa, deveriam fazer como o pessoal do Bom Senso. O movimento pode não ser lá a coisa mais perfeita do mundo, mas pelo menos é uma tentativa de mudar as coisas no futebol de dentro para fora. O resto parece pura canelada.
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