Ao invés de um “pacto pela governabilidade”, os tucanos vão tratar as negociações com a presidente Dilma Rousseff como um “pacto pelo emprego”. O partido vai defender ações que aumentem a capacidade de investimento de estados e municípios, como a liberação de crédito do BNDES. Os cinco governadores do PSDB se reuniram hoje à tarde no Escritório de Representação do Paraná, antes do encontro com Dilma, no Palácio da Alvorada.
O paranaense Beto Richa foi o porta-voz do grupo. “Ninguém aqui é adepto do quanto melhor, pior. O que for possível para ajudar o Brasil a retomar o seu rumo de desenvolvimento, de prosperidade, geração de empregos, contará com nosso apoio”, disse. Para ele, a questão da governabilidade de Dilma depende mais de conversas com o Congresso do que com os governadores.
O paulista Geraldo Alckmin afirmou que o ajuste fiscal precisar visar ao crescimento. “Precisamos aproveitar a desvalorização do real para conquistar o mercado”.
Os tucanos, a princípio, vão defender a reforma do ICMS, que prevê a unificação das alíquotas praticadas pelos estados, mas vão fazer exigências quanto ao fundo de compensação que será destinado aos estados. “Queremos um fundo de compensação que seja constitucional e não dependa apenas de repatriamento de dinheiro lá de fora [como sugere o governo federal]. Ninguém sabe quanto pode se repatriar de dinheiro”, disse Alckmin.
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