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Woman power
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AFP
Dilma: ela tem estrela para se eleger por si?

Pouca gente deu bola para o Dia Internacional da Mulher no mundo político, mas é fato que 2010 será um ano especial e que pode tirar o atraso de décadas do Brasil no quesito representatividade feminina. Pela primeira vez na história, uma moça terá possibilidade real de se eleger presidente.

Dilma Rousseff já mostrou no lançamento oficial da candidatura, mês passado, que vai focar nessa novidade. O Congresso Nacional do PT foi forrado de bandeiras lilases, que deram o tom feminista da campanha.

Rodolfo Buhrer/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Marina: terceira força para encurralar os tucanos.

Há de se destacar também a presença de Marina Silva (PV). Referência internacional na luta pela preservação do meio ambiente, ela será a terceira força da disputa caso Ciro Gomes (PSB) siga mesmo a tendência de se candidatar ao governo de São Paulo.

Ou seja, o tucano José Serra será encurralado por duas candidatas. Fica a questão: estamos ou não vivendo o ano da mulher na política brasileira?

Mais do que moldar um presente (ou um futuro), essa é a chance de debater o passado. Afinal, todos os números mostram que os brasileiros – e os paranaenses – não gostam de votar em mulher. Aí vão alguns deles:

– Só duas congressistas foram eleitas pelo Paraná na história, Selma Schons e Dra. Clair (ambas do PT). Elas foram deputadas federais na legislatura passada e não se reelegeram.

– O Brasil ocupa apenas a 142ª colocação no ranking de participação nos legislativos de 187 países.

– Só 9% das cadeiras da Câmara dos Deputados são ocupadas por mulheres. No Senado, a porcentagem é de 12,3%.

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