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Kelly e Débora, da Fundação 1Bi, apostam no uso de IA no ensino público.
Kelly e Débora, da Fundação 1Bi, apostam no uso de IA no ensino público.| Foto: Paulo Liebert

O AprendiZAP, ferramenta digital de aprendizagem desenvolvida pela Fundação 1Bi, acaba de lançar mais uma funcionalidade para apoiar professores da rede pública de ensino. A plataforma usa inteligência artificial (IA) para o planejamento de aulas e é voltada para o ensino fundamental e médio e pretende alcançar o público de todas as regiões do país, sobretudo as mais distantes dos grandes centros urbanos.

Desde que a primeira versão da ferramenta, que foi desenvolvida em 2020, durante a pandemia de Covid-19, mais de 2 milhões de pessoas foram impactadas.  Neste mês, foram desenvolvidas duas novas soluções a partir do uso de inteligência artificial (IA).

Na primeira, a partir de um clique, os professores podem solicitar à IA a criação de novos conteúdos, como questões do Enem, atividades de múltipla escolha, atividades abertas, entre outros. A segunda é o lançamento de mais de 8 mil atividades, usando metodologias ativas de ensino, que foram produzidas por IA e revisadas por professores.

Muitas soluções de inteligência artificial estão sendo criadas, mas ainda são poucas as empresas que desenvolvem ferramentas tecnológicas para resolver problemas da educação pública. Essas ferramentas trazem mais recursos para que professores das escolas públicas possam planejar aulas em menos tempo e usando metodologias mais inovadoras e assertivas.

“Os professores sempre serão ponto central no processo de ensino, mas a tecnologia pode auxiliá-los no dia a dia. Sabemos que os educadores trabalham muito e têm pouco tempo para buscar novos recursos para as suas aulas. As soluções que desenvolvemos deixam esses recursos acessíveis para que os professores construam ótimas experiências de aprendizagem para os seus estudantes”, explicou Débora Nunes, gerente de produtos da Fundação 1Bi .

Ainda que vista com certo receio por alguns profissionais, a inteligência artificial pode ser uma aliada na otimização de tempo e conteúdo em sala de aula. A Fundação 1Bi contou com um grupo de professores e uma equipe tecnológica que definiu uma metodologia exclusiva para fazer o ChatGPT gerar atividades.

“Demoraríamos 2 anos para disponibilizar os conteúdos com metodologias ativas para todas as nossas aulas. Com a inteligência artificial, fizemos isso em 3 meses. Além disso, os professores terão mais material de suporte para construir as aulas, promovendo uma melhor experiência de aprendizagem”, explicou Kelly Baptista, diretora da Fundação 1 Bi.

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