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Liberdade de expressão, assim como democracia, estão nos discursos dos ditos "defensores" do Estado de Direito, que agora deram para escrever e ler cartinhas em eventos teatrais ou cerimônias marcadas por pompa e tapetes persas.

Fingem defender as liberdades, garantidas na Constituição, mas aplaudem ou até promovem censura, banimento e cancelamento dessa gente questionadora, que ousa trazer à tona verdades inconvenientes aproveitando a praça pública da era tecnológica.

Paula Schmitt é uma dessas pessoas que descobriram a riqueza da comunicação direta com o público através das redes sociais. Desde o início da pandemia vinha publicando estudos científicos, criticando a falta de questionamentos por parte de médicos, da população e da própria imprensa, acerca de várias medidas supostametne adotadas para combater a Covid-19.

Além de ser das raras defensoras da autonomia médica e da liberdade de pacientes decidirem como querem se tratar, jamais deixou de exigir segurança das vacinas diante dos efeitos adversos graves e até mortes súbitas que começaram a ser registrados logo após o início da imunização.

Resultado: a jornalista incomodou a indústria farmacêutica e os patrocinadores das agências de "checagem" contratadas pelas Big Techs. Foi punida várias vezes, impedida de fazer publicações e se comunicar com os seguidores por períodos de castigo, até ser banida do Twitter.

No último sábado (13), ao tentar acessar seu perfil na plataforma, a jornalista deparou-se com o aviso de "suspensão permanente". Não houve explicações, além da inacreditável resposta padrão alegando suposta violação à "regra de desinformação sobre a Covid-19". Que regra é essa, ninguém sabe. Mas na ditadura 5.0 é assim que funciona.

Paula Schmitt e a liberdade de expressão

A jornalista Paula Schmitt não é uma recém-formada tentando se aventurar nas novas mídias atrás de likes. Em seu currículo consta, inclusive, a cobertura de duas guerras. Paula morou no Líbano, onde fez mestrado em Ciências Políticas e Estudos do Oriente Médio pela Universidade Americana de Beirute.

Foi correspondente da Radio France e do SBT no Oriente Médio. Trabalhou também como colunista de política dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Atualmente escreve artigos para o site de notícias Poder 360.

Na entrevista em vídeo, que você pode acessar clicando no play da imagem no topo da página, ela lembra quais foram os últimos conteúdos que divulgou em seu perfil, acreditando que a liberdade de expressão ainda vigorava no país.

"A grande causa dos banimentos das redes sociais é falar a verdade. A mentira é premiada com selo de 'verdade', atribuído por pessoas que nunca foram eleitas e cujo poder é determinado, essencialmente, pelo dinheiro... Eu já cobri duas guerras. Nunca vi tanta sujeira na minha vida."

Paula Schmitt, jornalista banida do Twitter após publicar links para notícias e estudos científicos sobre a pandemia de Covid-19.

A publicação que pode ter levado Paula ao "cala boca" definitivo, foi o link de uma revisão sistemática de pesquisas, feita por professores de Harvard, em que os autores apontam que o uso de hidroxicloroquina como prevenção à Covid-19 salvou milhares de vidas.

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