Entrevista com a procuradora da República Thaméa Danelon, ex-coordenadora da Lava Jato em São Paulo, sobre as tentativas do Poder Judiciário de inocentar bandidos e criminalizar os investigadores da maior operação de combate à corrupção no Brasil.
Thaméa Danelon é a mais nova colunista da Gazeta do Povo e, junto com toda a equipe do jornal, reforça o time que traz informações para você, leitor, jamais se deixar levar pelas narrativas da esquerda de que Lula foi inocentado. Não foi. Nem ele nem todos os demais ex-condenados que agora andam livres, leves e soltos pelo país debochando do brasileiro honesto.
Provas, depoimentos, delações e, principalmente, os crimes não deixaram de existir só porque um corrupto e lavador de dinheiro foi beneficiado por uma decisão do STF que transferiu as investigações de uma cidade para outra, abrindo brechas para que vários outros bandidos seguissem o caminho da impunidade.
O ex-presidente, condenado duas vezes (num dos processos em três instâncias, nunca é demais lembrar) por aceitar propina de empreiteiras em troca de beneficiá-las com contratos bilionários para obras públicas da Petrobrás, inaugurou a lista dos ex-condenados beneficiados por manobras do STF.
Com elas, tudo volta à estaca zero, dando margem para que crimes prescrevam e, mais do que isso, para que ex-condenados voltem à arena política, como parece ser o caso do ex-presidente Lula, reconquistando o foro privilegiado e a garantia de que, se voltarem a cometer crimes e forem pegos, terão mais uma vez a chance de ser "julgados" no Supremo Tribunal de injustiças.
Estas e outras lembranças indigestas de decisões recentes do Judiciário brasileiro são tema da conversa ao vivo com a procuradora Thaméa Danelon, a partir de 17:50 desta terça (11) aqui na Gazeta do Povo.
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