A perseguição a opositores do atual regime no Brasil, especialmente ligados à figura do ex-presidente Jair Bolsonaro - como o filho dele, Eduardo Bolsonaro - atingiu um novo patamar na última semana. O fato culminou em um episódio que muitos analistas estão descrevendo como um "tiro no pé" coletivo para o PT, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF).
É sobre este movimento que a comentarista Cristina Graeml fala nesta edição de Falando Abertamente, com a exposição do Brasil como um país que vive uma ditadura imposta pelo Judiciário, conivente com o petismo, e que vem provocando respostas rápidas e significativas dos Estados Unidos.
Tudo começou quando o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), em uma clara tentativa de perseguição, pediu investigação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O procurador-geral da República, Paulo Gonet, indicado por Lula, prontamente atendeu ao pedido e o denunciou ao STF, sob a alçada do ministro Alexandre de Moraes. A acusação: suposto atentado contra a soberania nacional.
O motivo da denúncia? Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde março e tem acesso a congressistas americanos e organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), tem divulgado informações sobre o que acontece no Brasil. E a consequência foi o anúncio pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, de uma nova política de restrição de vistos, aplicada a autoridades e pessoas estrangeiras cúmplices na censura de americanos ou que trabalham para minar seus direitos à liberdade de expressão.
Para o PGR, denunciar no exterior, a organismos internacionais aos quais o próprio PT sempre recorreu, tornou-se "atentado contra a soberania nacional". No entanto, essa prática não é crime. E além disso, por que agora recorrer a organismos internacionais é proibido para opositores, enquanto o PT o fez durante o governo Bolsonaro, denunciando o ex-presidente na ONU, OEA e até no Tribunal de Haia?
Conheça a opinião de Cristina Graeml, que explica em detalhes como essa perseguição política se escancarou e qual o impacto real da nova política de vistos americana anunciada por Marco Rubio para o cenário político e as liberdades no Brasil.





