A deputada Carla Zambelli está praticamente condenada a 15 anos de prisão, em dois processos - um deles já consumado. Uma pena desproporcional e fruto de perseguição política. Mas o que realmente aconteceu nas duas ações que somaram uma sentença tão pesada para ela, que é agora a mais recente parlamentar de direita na lista de condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF)?
Os julgamentos que levaram a essa condenação em regime fechado ocorreram em sigilo, sem que o público pudesse acompanhar os detalhes. Diante de tantas narrativas e pouca clareza, a própria deputada apresenta sua versão, em uma entrevista exclusiva dada à Gazeta do Povo, que a comentarista Cristina Graeml detalha e analisa nesta edição de Falando Abertamente.
Os casos sob o ponto de vista de Carla
A parlamentar explica os dois casos que levaram à condenação: um envolvendo o episódio em que empunhou uma arma na rua, que Zambelli classifica como "crime impossível" por possuir porte e ter agido em legítima defesa, e que resultou em uma pena de 5 anos (neste, os ministros do STF já formaram maioria de 6 a 0 pela condenação); e outro ligado a um hacker, por supostas invasões a sistemas do Judiciário, pelo qual a deputada deve pagar com 10 anos de prisão, em condenação já consumada. Neste caso, Carla nega veementemente ser a mandante e aponta falta de provas diretas contra ela.
Em meio à tirania da toga percebida pelos abusos cometidos pelo Judiciário brasileiro e a alegação de que a maior parte da imprensa ignora o lado de pessoas como Carla Zambelli, é crucial ouvir quem está no centro da polêmica para entender a complexidade dessas condenações.
Assista ao comentário completo de Cristina Graeml sobre o caso e entenda por que condenações como as que levam Carla Zambelli à prisão estão no cerne da perseguição política que vem sendo praticada no país.
