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Imagem ilustrativa.| Foto: Divulgação/Wang Guoyun/eng.chinamil.com.cn

Estamos numa semana de novidades muito preocupantes com relação ao destino do planeta. O Institute for the Study of War (ISW), um importante think tank baseado nos EUA, anunciou que a Rússia está mudando seu foco da guerra na Ucrânia para um conflito de longa duração com a OTAN (composta por 32 países). A conclusão foi baseada em indicadores financeiros, econômicos e militares vindos de Moscou. O estudo comentou uma declaração recente do presidente polonês Andrzej Duda, que havia anunciado que Putin estava transformando o sistema russo para uma “economia de guerra”, de modo que estivessem preparados para enfrentar a OTAN a partir de 2026. O ISW acredita, porém, que o confronto possa ocorrer muito antes do que a maioria está prevendo, em linha com o documento do e exército revelado recentemente pelo jornal Bild, segundo o qual Putin atacaria a Estônia (país membro da OTAN) já em julho deste ano.

Em meio a essa confusão, o vice-presidente da Duma Federal, Pyotr Tolstoy, deu uma entrevista pesadíssima para para o canal de notícias francês BFMTV. Ele disse ao entrevistador: “Não nos importamos com Macron, não nos importamos com o que Macron diz, não nos importamos com as restrições de Macron e vamos matar”. O entrevistador então comentou: “A França continua sendo uma potência nuclear, você se lembra disso?”. A reposta do representante russo foi pesada: “Sim, isso mesmo, com 200 mísseis... E mataremos todos os soldados franceses que chegarem em solo ucraniano, porque hoje, durante o conflito ucraniano, já existem 13 mil mercenários lá. Destes, 367 são franceses, dos quais 147 já foram mortos. Por outras palavras, 147 cidadãos franceses foram mortos na Ucrânia. E vamos matar todos eles, não se preocupe”. Isso, sem esquecer que, diante da insistência de Macron de mandar soldados franceses para a Ucrânia, Putin afirmou que a França passaria a ser um alvo possível da ofensiva russa. Cabe observar que, segundo um relatório da inteligência de Moscou, a França está se preparando para enviar 2 mil homens para a Ucrânia. O nível de tensão cresce a cada dia.

Muito provavelmente, uma terceira guerra mundial não seria exatamente da forma como imaginamos.

Para tornar o cenário ainda mais tenso, o responsável pela defesa britânica, Ben Wallace, afirmou que a presença de soldados britânicos em solo ucraniano não está descartada. Isso, numa semana em que o exército britânico reconheceu que possui armas lasers em seu arsenal. A princípio, seriam equipamentos para derrubar mísseis e aeronaves. Israel também já havia revelado seu novo sistema de defesa aérea, o Iron Beam. Ao contrário do Iron Dome, que derruba projéteis inimigos com mísseis lançados do solo, o novo sistema abate os mísseis inimigos com raios laser de energia direcionada.

A versão britânica do equipamento se chama Dragon Fire, e custa penas 13 dólares por uso, uma enorme economia quando comparado ao uso de projéteis tradicionais, que custam cerca de 2 milhões de dólares por disparo. Mas muitos não descartam que eles não possuam apenas um sistema antiaéreo, mas também equipamentos localizados no ar que podem atingir alvos em solo. Isso nos lembra aquele programa norte-americano lançado oficialmente em 1983 chamado “Iniciativa Estratégica de Defesa” (em inglês, Strategic Defense Initiative, SDI). O programa, que passou a ser conhecido popularmente como “Star Wars”, foi desenvolvido na gestão de Ronald Reagan e tinha o objetivo de construir um sistema de defesa baseado em armas espaciais, que teriam a capacidade de proteger os Estados Unidos contra um ataque nuclear. Como sabemos que a tecnologia bélicos mais avançada apenas chega ao conhecimento público 30 anos depois – conforme dados trazidos por Annie Jakobsen no livro The Pentagon’s Brain – surge uma pergunta: seriam esses equipamentos a laser que estão sendo apresentados ao público hoje apenas a revelação de um projeto de 41 anos atrás?

Quando estudamos o projeto “Star Wars” dos anos 80, aprendemos que a iniciativa – considerada inviável na época – previa um gasto de 200 bilhões de dólares e duas décadas para ser concluído. Será que o projeto não foi apenas uma operação psicológica para induzir os russos a gastarem fortunas no desenvolvimento da guerra espacial, o que teria levado a União Soviética a falir devido aos enormes gastos militares? Seria a Space Force, criada em 2019 por Donald Trump, a conclusão deste projeto de Reagan? Estaria a Space X de Elon Musk envolvida no projeto bélico espacial norte-americano?

São perguntas difíceis de responder, mas que nos mostram que, muito provavelmente, uma terceira guerra mundial não seria exatamente da forma como imaginamos.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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