• Carregando...
Imagem ilustrativa.
Imagem ilustrativa.| Foto: Pixabay

Pela primeira vez em 65 anos os Estados Unidos derrubaram um objeto em seu espaço aéreo. Na verdade, quatro objetos até agora. Um deles foi identificado como um balão chinês, reputado como instrumento de análise meteorológica (segundo autoridades de Pequim), mas que poderia supostamente realizar espionagem, conforme suspeita Washington. Quanto aos outros três desses artefatos, o público ainda não sabe o que são. O que sabemos é que cada um dos mísseis utilizados contra os objetos custam em torno de 800 mil dólares, segundo informou, estupefato, o senador Marco Rubio, segundo vídeo recente publicado em suas redes sociais.

Há uma enorme pressão da opinião pública norte-americana – e também da comunidade internacional – para que seja explicado o que são esses objetos, qual é a sua origem e o que eles estavam fazendo no espaço aéreo dos Estados Unidos e Canadá. E essa explicação deveria partir do presidente Biden. Mas, até o momento, ele ainda não se manifestou publicamente.

Esta é minha contribuição para quem deseja entender o que pode estar por trás de toda essa loucura que estamos presenciando nos últimos dias.

Esse tema traz muita especulação. Entretanto, podemos abordá-lo a partir de uma ótica geopolítica, estratégica e de propaganda, conforme tenho feito repetidamente aqui em minhas colunas semanais. Você sabia que dois presidente norte-americanos (Reagan e Clinton), um presidente da União Soviética (Mikhail Gorbachev) e um vencedor do Nobel de Economia (Paul Krugman) já defenderam a ideia de que uma invasão alienígena resolveria todos os problemas da humanidade? Quando figuras de tão elevada patente levantam um hipótese como essa, julgo que todo cidadão vigilante deveria prestar atenção.

Em junho de 2021, publiquei um artigo intitulado “Biden e os OVNIs: propaganda a todo vapor”. O texto trazia o seguinte subtítulo: “A insistência do Pentágono na realidade dos OVNIs como manobra geopolítica”. Se você está assustado, descrente, ou achando engraçada essa onda de objetos voadores não identificados, sugiro que encare o que está acontecendo exatamente por meio da abordagem que propus: uma manobra geopolítica.

Neste artigo, evitarei repetir assuntos já tratados em minhas colunas anteriores, privilegiando informações ainda não abordadas e novidades desta semana. Por isso, para quem quiser mais informações trazidas anteriormente por mim, indico, além do artigo citado acima, também outros dois: “Sinto cheiro de Projeto Manhattan 2.0” (de fevereiro de 2022) e “O plano oculto na estranha relação entre China, Rússia, o Pentágono e o OVNIs” (de setembro de 2022).

Caso os EUA reconhecessem que os objetos avistados eram drones estrangeiros de altíssima tecnologia, levantariam a pergunta se o Pentágono também possuiria tal artefato.

Para iniciarmos uma reflexão sobre os aspectos bélico e geopolítico por trás de tudo o que está acontecendo nesta semana, podemos pinçar um ponto na linha do tempo no ano de 2017, quando tudo começou a mudar na maneira como o Pentágono e o Congresso norte-americano passaram a encaram a questão dos OVNIs – os objetos voadores não-identificados. Foi nessa época em que o próprio termo foi alterado de UFO (versão em inglês para OVNI) para UAP (na tradução para português, fenômeno aéreo não-identificados). A mudança indicou que, a partir de então, os estranhos fenômenos aéreos passariam a ser tratados com seriedade pelo governo dos Estados Unidos. Uma mudança drástica nas estratégias de propaganda do exército dos EUA.

Foi também em 2017 que oficiais da segurança nacional norte-americana apresentaram ao Congresso dos EUA um relatório baseado em investigações sobre uma série de ocorrências envolvendo objetos aéreos não identificados. O documento foi produzido pela Força-Tarefa UAP do Departamento de Defesa. Também em 2017 foi publicado um artigo no New York Times que mudou a maneira como o assunto passou a ser tratado pela mídia.

A reportagem trazia o relato de uma ocorrência de 2004, quando pilotos da Marinha dos EUA avistaram o objeto que ganhou o apelido de “Tic Tac”, em referência à famosa bala de mesmo nome. Segundo o comandante David Fravor, um dos pilotos que testemunharam o ocorrido, os objetos avistados tinham uma cor branca e formato alongado, semelhante ao Tic Tac. Eles foram vistos por outros pilotos na ocasião, que ficaram impressionados com a velocidade inacreditável e as surpreendentes manobras que o objeto realizava.

Para quem está acostumado a estudar fenômenos ufológicos, a reportagem de 2017 não trazia nada de novo. As únicas novidades eram o pentágono e a mídia levarem a sério os relatos, e a mudança de terminologia de UFO para UAP. Podemos dizer que essa foi a preparação para tudo que estamos vendo hoje. Em minha opinião, uma maneira de utilizar drones e aeronaves de tecnologia ainda desconhecida do grande público, com o fim de realizar missões de espionagem e ofensivas contra inimigos sem levantar a suspeita de sua origem. Fica sempre mais fácil atribuir os avistamentos a seres extraterrestres e objetos impossíveis de serem identificados.

Há uma enorme pressão da opinião pública norte-americana – e também da comunidade internacional – para que seja explicado o que são esses objetos.

Perceba que, caso os EUA reconhecessem que os objetos avistados eram drones estrangeiros de altíssima tecnologia, levantariam a pergunta se o Pentágono também possuiria tal artefato. Caso respondessem negativamente, seriam obrigados a reconhecer sua inferioridade bélica. Caso a resposta fosse positiva, o público exigiria conhecer a aeronave, o que acabaria com a estratégia de continuar escondendo seu uso com a alegação de que seriam “objetos alienígenas”.

Outros estudiosos do tema defendem a ideia de que os diversos países que usam essas aeronaves de tecnologia muito avançada não desejam revelá-las por um motivo mais sensível. Isso porque o hipotético sistema de propulsão desses artefatos, caso revelado, traria uma total revolução na maneira como encaramos a produção de energia. Nessa hipótese, esses artefatos (em sua maioria triangulares) teriam um sistema de propulsão eletromagnético, formados por três bobinas eletromagnéticas nas extremidades e um reator nuclear no centro, que utilizaria o moscóvio como combustível, um elemento químico sintético, radioativo, de número atômico 115. Seria a revelação de uma tecnologia que poderia levar a humanidade a uma produção de energia limpa, renovável, incessante e gratuita. Ou seja: ninguém no mundo nunca mais precisaria de pagar conta de luz ou utilizar combustíveis fósseis. Isso daria à humanidade uma independência, autonomia e liberdade que são inaceitáveis para o “sistema”, sempre ávido pela concentração de renda e de poder, viabilizada invariavelmente pela escassez, que sempre gera dependência.

Deixarei aqui algumas dicas de conteúdo adicional, mas com a ressalva que são informações altamente especulativas. Uma das aeronaves reputadas como sendo feito desse projeto aéreo espacial norte-americano se chama TR-3A Black Manta. Existe uma palestra online em inglês, infelizmente sem legenda em português, de um suposto ex-funcionário da Força Aérea norte-americana que teria trabalhado no desenvolvimento de tais aeronaves. Seu nome é Edgar Fouché. No vídeo, ele explica como seria o funcionamento desse aparelho misterioso. Lembrando que este conteúdo é altamente especulativo. Caso prefira, encare como ficção, pois será igualmente divertido o estudo.

Por fim, esta é minha contribuição para quem deseja entender o que pode estar por trás de toda essa loucura que estamos presenciando nos últimos dias. Desejo bons estudos aos corajosos que queiram mergulhar nesses típicos. Que Deus nos abençoe.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]