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O ex-presidente dos EUA Donald Trump fala a apoiadores após derrotar a ex-governadora Nikki Haley nas primárias republicanas da Carolina do Sul
O ex-presidente dos EUA Donald Trump fala a apoiadores após derrotar a ex-governadora Nikki Haley nas primárias republicanas da Carolina do Sul| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

O mundo das coincidências ataca novamente. Na segunda-feira (4), os democratas norte-americanos levaram um banho de água fria. Na verdade, quase um tsunami. Isso porque, ao contrário do que muitos esperavam, a Suprema Corte restituiu o direito de Trump disputar a Casa Branca.

A Justiça do Colorado havia trazido uma cláusula constitucional da época da Guerra Civil (olha o tema da Guerra Civil pipocando novamente) para impedir Trump de participar do pleito. Porém, a Corte Suprema concluiu que essa decisão não caberia à Justiça, mas ao Congresso dos EUA. Dessa maneira, Donald Trump tornou-se elegível novamente.

Parece que o magnata da tecnologia está determinado a ajudar Donald Trump a retornar ao poder.

Essa decisão aconteceu curiosamente na véspera da Super Terça, o famoso dia nos EUA em que boa parte dos estados realizam as primárias, escolhendo os delegados e definindo quem serão os nomes dos partidos republicano e democrata que disputarão o assento na Casa Branca.

Porém, quando chegou a tão esperada terça-feira, algo estranhíssimo aconteceu. Na manhã do dia 5, milhões de usuários mundo afora começaram a relatar problemas com as redes sociais, principalmente Facebook e Instagram. Também foram relatos problemas menores no Google, YouTube e nas conexões de internet como um todo. Entre as grandes, a única rede social que não foi afetada foi o X, de Elon Musk. E coisas curiosas começaram a acontecer. Representantes da Meta (empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp) não tiveram outra opção a não ser utilizar seus perfis na rede concorrente – o X – para se comunicar com seus clientes. A situação gerou uma série de memes na internet, que zombavam da Meta.

O apagão das redes sociais de Zuckerberg se segue à falha massiva na telefonia norte-americana, acorrida no último dia 22. Foram afetadas principalmente as empresas AT&T, Verizon e T-Mobile. O caos foi tão grande que uma multidão utilizou suas linhas telefônicas tradicionais de telefonia fixa para procurar a ajuda do 911, fazendo com que o serviço de urgência mais famoso do mundo também ficasse fora do ar devido à enorme demanda. Tudo muito estranho.

Tenho a impressão de que essas quedas de serviços de comunicação se tornarão cada vez mais frequentes. Isso porque é um aviso que o Fórum Econômico Mundial tem feito desde 2020, quando iniciaram os eventos “Cyber Polygon”, na tentativa de alertar o mundo sobre o perigo de uma “pandemia cibernética”, que, segundo Klaus Schwab, tiraria mais vidas do que a crise sanitária de 2020. Além disso, temos as notícias de que os Houthis do Iêmen têm destruído cabo submarinos de internet, e que o sol está numa fase de atividades acima do normal, liberando pulsos eletromagnéticos que podem derrubar a internet e a eletricidade mundo afora. Isso tudo em ano de disputa pela Casa Branca, como não poderia deixar de ser…

Um detalhe que saltou aos olhos do observador atento foi que a rede X, do Elon Musk, foi a única que permaneceu integralmente de pé. Isso obviamente trouxe um grande destaque para o antigo Twitter, e “valorizou o passe” do serviço, que se mostrou resiliente num cenário de instabilidade. Isso tem desdobramentos fundamentais para a disputa pela Casa Branca agendada para novembro. Imagine se, perto do fim do ano, a única rede social de pé seja o X, e a única internet funcionando seja o Starlink. Isso daria uma enorme vantagem para Trump. Inclusive, foi noticiado na mídia americana que Trump se encontrou com Musk. Parece que o magnata da tecnologia está determinado a ajudar Donald Trump a retornar ao poder.

Também creio que não foi por acaso que ontem mesmo Elon Musk fez declarações pesadíssimas contra Biden. Ele citou uma recente informação que sacudiu o noticiário dos EUA. Segundo a matéria, o atual presidente teria trazido de avião 320 mil estrangeiros “não avaliados” para o país. E, segundo Musk, isso estaria preparando o palco para algo “muito pior do que o 11 de setembro”. O dono do X publicou, inclusive, em seu perfil no X, que Biden está “importando eleitores”. Sabemos que estrangeiros não podem participar do pleito nos EUA. Entretanto, Musk defendeu que o plano de Biden, junto com suas lideranças, é “acabar com os requisitos de identificação de eleitor, sob o pretexto absurdo de proteger o direito de voto”. Isso viabilizaria a participação de não cidadãos na disputa. As acusações são pesadas. Vamos ver como termina essa história.

É importante citar que Trump chegou até mesmo a dizer que é urgente “proteger Musk”. Ele afirmou o seguinte, numa recente entrevista para rede CNBC: “Bem, você tem que dar crédito a ele. Fiquei preocupado com ele porque ele é um dos nossos grandes gênios e temos que proteger nossos gênios. Ele é uma das nossas pessoas muito inteligentes e queremos valorizar essas pessoas".

Alguns internautas ficaram muito empolgados com essa possibilidade de parceria formal entre Trump e Musk. Um deles escreveu o seguinte: “O mundo conseguirá lidar com uma dupla de Musk e Trump? Eles têm o poder de salvar o mundo do mal. Isso é melhor do que um filme de verão de Hollywood”. Ao que outro respondeu: “O que a América realmente precisa é de um Soros conservador. Porém, na minha opinião, o melhor de todos foi este comentário: “O que a América precisa é de Deus”.

E você, acha que, com a ajuda de Musk, Trump consegue retornar à Casa Branca? Deixe sua opinião nos comentários.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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