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Danilo de Almeida Martins

Danilo de Almeida Martins

Fantasia pró-aborto vs realidade

A lição dos Backyardigans às feministas  

Como nos Backyardigans, a fantasia encanta, mas a realidade é dura. É hora de acabar com a ilusão. (Foto: Divulgação/Paramount+)

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Se nosso leitor tiver boa memória, vai lembrar dos Backyardigans, um desenho bem colorido, com personagens que dançavam e cantavam diversos tipos de músicas.

Recentemente, em junho deste ano, um youtuber trouxe a público o primeiro episódio da série The Backyardigans, criada pela falecida executiva da Nickelodeon, Janice Burgess. Diferenciada e logo reconhecida como um sucesso mundial, a animação infantil surgiu nos anos 2000 e girava em torno de cinco vizinhos antropomórficos que se encontravam no quintal de suas casas e imaginavam histórias fantásticas.

Além das músicas do desenho, o início e o final dos episódios sempre seguiam um interessante padrão: os personagens começavam explicando o cenário que estavam prestes a imaginar e, depois de toda a brincadeira, ao sentirem fome, a fantasia desaparecia, restaurando-se o cenário original do quintal.

Como é fácil notar, trata-se de uma clara referência à criatividade das crianças. Após inventarem um mundo completamente ilusório que as transportava para suas aventuras, Pablo, Tyrone, Uniqua, Tasha e Austin voltavam à vida real e abandonavam suas fantasias assim que a realidade da fome surgia.

E este é o ensinamento que o inocente desenho deixa para as feministas.

Baseadas na falsa premissa de que o aborto seria algo positivo, que resultaria na libertação da mulher diante da opressão de seu suposto algoz patriarcado, no mês passado a realidade bateu à porta das feministas.

Elas se viram diante de um estudo publicado na revista Journal of Psychiatric Research, que concluiu que as mulheres que abortam têm maiores chances de serem internadas por problemas de saúde mental e outras complicações ao longo dos anos.

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Como já reportado aqui na Gazeta, o estudo é o mais completo e abrangente já realizado. Além de ter sido conduzido por pesquisadores sem qualquer viés ideológico, abrangeu uma significativa amostra de mais de 1,22 milhão de participantes e acompanhou 28.721 abortos induzidos.

Taxas de hospitalização por problemas psiquiátricos, registros de tentativas de suicídio e transtornos ligados à dependência de drogas e álcool foram consideravelmente mais altas entre as mulheres que passaram pela experiência do aborto induzido, segundo esse estudo feito pela Universidade de Montreal, no Canadá.

Assim, aquilo que a experiência do movimento pró-vida já sabia agora restou devidamente comprovado.

Diante da realidade dos dados indiscutíveis, que confirmam a maleficência do aborto para a saúde mental das mulheres, o movimento feminista deveria – imediatamente – abandonar a ilusória narrativa de que matar um filho é algo benéfico.

Se realmente o feminismo quer defender a mulher, não há como fugir da verdade que se impõe: no aborto, três corações são indelevelmente afetados. Um para de bater, e os outros dois – do pai e da mãe – nunca mais irão pulsar normalmente.

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