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Ministro do STF Gilmar Mendes, presidente do Senado, Renan Calheiros, e juiz federal Sergio Moro. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Ministro do STF Gilmar Mendes, presidente do Senado, Renan Calheiros, e juiz federal Sergio Moro. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado| Foto:
Ministro do STF Gilmar Mendes, presidente do Senado, Renan Calheiros, e juiz federal Sergio Moro. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Ministro do STF Gilmar Mendes, presidente do Senado, Renan Calheiros, e juiz federal Sergio Moro. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o juiz federal Sergio Moro, que hoje (01) participaram juntos de uma audiência pública no Senado sobre abuso de autoridade, discordaram em quase tudo. Entre as divergências, estava o “peso” das 2 milhões de assinaturas de apoio ao projeto de lei das “Dez Medidas Contra a Corrupção”, capitaneado pelos investigadores da Lava Jato.

“Com todo o respeito, precisamos olhar com atenção também os projetos de iniciativa popular. Hoje, frequento muito São Paulo e aprendi que quem contrata o Sindicato dos Camelôs, em uma semana, consegue 300 mil assinaturas. Portanto, não vamos canonizar iniciativas populares”, disse Gilmar Mendes, acrescentando que “duvido que as 2 milhões de pessoas tivessem consciência” do conteúdo do projeto de lei. “Vamos ser honestos. Não venham com o argumento de chancela de 2 milhões de pessoas”, criticou o ministro.

Mais tarde, o juiz federal responsável pelos julgamentos dos processos da Lava Jato no Paraná saiu em defesa do pacote anticorrupção do Ministério Público Federal. “Claro que, como foi dito aqui, nem todo mundo leu o projeto de lei inteiro… O apoio de 2 milhões de pessoas não quer dizer que era um apoio integral a toda frase e a toda linha, mas o fato também é que um projeto de lei com apoio de 2 milhões não pode ser simplesmente ignorado”, respondeu ele.

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