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Presidente da República, Michel Temer, discursa durante jantar a aliados no Palácio da Alvorada. Foto: Beto Barata/PR
Presidente da República, Michel Temer, discursa durante jantar a aliados no Palácio da Alvorada. Foto: Beto Barata/PR| Foto:
Presidente da República, Michel Temer, discursa durante jantar a aliados no Palácio da Alvorada. Foto: Beto Barata/PR

Presidente da República, Michel Temer, discursa durante jantar a aliados no Palácio da Alvorada. Foto: Beto Barata/PR

O jantar oferecido por Michel Temer no último dia 9 a parlamentares aliados teria custado R$ 73 por pessoa, informou em nota a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto em resposta à Gazeta do Povo.

A nota não detalha quais despesas estariam incluídas no cálculo, mencionando apenas o cardápio do jantar: filé ao molho madeira, peixe, arroz branco, legumes e saladas verdes, além de pudim de tapioca e frutas, de sobremesa.

Sem ser citado na lista da assessoria de imprensa, o vinho argentino oferecido no jantar acabou alvo de críticas da oposição, já que, na “era petista”, havia se adotado o vinho brasileiro como forma de valorizar a viticultura nacional.

O número exato de convidados não foi informado, embora se saiba que foi chamada a totalidade dos aliados no Congresso Nacional – cerca de 400 só na Câmara dos Deputados – e que parte dos políticos levaram familiares ao jantar. Considerando apenas o número 400, e com base no custo individual informado pelo Planalto, o jantar teria saído por quase R$ 30 mil, portanto.

Ainda de acordo com a assessoria de imprensa, o jantar foi feito pelos próprios servidores do Palácio da Alvorada, local do evento, e não houve contratação de serviços terceirizados.

ESTRATÉGIA

O jantar foi realizado às vésperas do primeiro turno de votação na Câmara dos Deputados da PEC 241, que estabelece limites para os gastos públicos. Além de reforçar a necessidade de aprovação da medida, a ideia do Planalto ao oferecer a comilança em um domingo à noite era trazer os parlamentares mais cedo para Brasília, garantindo quórum no plenário em plena segunda-feira. A PEC 241 foi aprovada com o aval de 366 deputados federais, 58 a mais do que o mínimo necessário.

 

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