Os três principais candidatos ao governo do Paraná – Ratinho Júnior (PSD), Cida Borghetti (PP) e João Arruda (MDB) – voltaram a ignorar seus respectivos presidenciáveis no terceiro e último debate na TV, realizado pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC), no final desta terça-feira (2).
Dos seis postulantes ao Palácio Iguaçu chamados para o debate, apenas Dr Rosinha (PT) e Ogier Buchi (PSL) citaram – e com veemência – os nomes de seus candidatos na corrida do Palácio do Planalto – Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).
E nada disso foi acidental.
Tanto o PP de Cida quanto o PSD de Ratinho integram formalmente a aliança de Geraldo Alckmin (PSDB), candidato que luta para não ser engolido pela polarização entre o PT e Bolsonaro. Antes do início da campanha eleitoral, e dos números das pesquisas de intenção de voto, Cida ainda foi a Brasília endossar a opção por Alckmin. Depois, o tucano acabou esquecido pela aliada. Aparentemente, Alckmin não ajudaria Cida a aumentar seu eleitorado. E vice-versa.
Se Cida está sem opção, Ratinho, por outro lado, colocou o pé em três barcos distintos: formalmente com Alckmin, declarou apoio ao paranaense Alvaro Dias (PODE), mas flerta com Bolsonaro. Estratégia complexa para explicar em debate de TV – na qual a opção de Ratinho foi não deixar tudo isso às claras.
João Arruda também enfrenta incoerências. Por querer o eleitorado do tio, do ex-governador do Paraná e candidato à reeleição no Senado Roberto Requião (MDB), João Arruda sai perdendo se chamar o Meirelles (MDB). No debate na TV, preferiu pedir votos só para ele mesmo.
ELEIÇÕES 2018: acompanhe notícias do Paraná
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião