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Deputado federal Sandro Alex (PSD-PR). Foto: Alex Ferreira/Arquivo Câmara dos Deputados
Deputado federal Sandro Alex (PSD-PR). Foto: Alex Ferreira/Arquivo Câmara dos Deputados| Foto:

O deputado federal paranaense Sandro Alex (PSD), primeiro vice-presidente da comissão especial da reforma política, foi severo ao ser questionado pela Gazeta do Povo sobre o resultado dos trabalhos do grupo, criado em outubro do ano passado. Segundo ele, “o texto do relator é um horror”.

Sandro Alex se refere especialmente a dois pontos do relatório do deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), entre eles o que permite as “candidaturas simultâneas” a partir de 2022, dentro do sistema de voto distrital misto. Ou seja, o político poderia disputar mais de um cargo na mesma eleição. “A pessoa é candidata a presidente da República e também a deputado federal. Eu quero fiscalizar ou ser fiscalizado? É bizarro”, aponta Sandro Alex.

Outro ponto, segundo o paranaense, se refere à retirada da figura do “vice”. “Na prática, o vice-prefeito de uma cidade, por exemplo, seria o presidente da Câmara de Vereadores. Mas aí não haveria uma indústria da cassação? E o relator fala de cortar os vices para economizar. Mas aí, ao mesmo tempo, se quer criar o fundo eleitoral de R$ 3,5 bi”, argumenta o parlamentar.

A despeito das críticas, o relatório avançou na comissão da reforma política e pode chegar ao plenário da Câmara dos Deputados ainda hoje (16). As propostas que mais têm recebido atenção na Casa são a adoção em 2018 do voto majoritário para eleger parlamentares, o chamado “distritão”, e a criação do fundo eleitoral, abastecido com cerca de R$ 3,5 bilhões do orçamento da União, para financiar campanhas no próximo ano.

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