O engenheiro civil Maurício Fanini, candidato a delator no âmbito da Operação Quadro Negro, voltou para a prisão na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, nesta segunda-feira (11). Ele estava preso em Brasília, há quase dois meses, para negociar com segurança um acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A PGR, contudo, resolveu que não caberia mais ao Supremo Tribunal Federal (STF) analisar uma eventual homologação da delação, em função da decisão que reduziu o alcance do foro especial por prerrogativa de função para deputados federais e senadores.
Entre os políticos citados por Fanini, apenas um tem foro privilegiado no STF, o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB-PR). Mas, casos que não envolvam diretamente o mandato em Brasília não precisam mais ser abrigados na Corte máxima. Rossoni é ex-deputado estadual e os supostos crimes apontados no âmbito da Operação Quadro Negro estão relacionados ao período do mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, em Curitiba.
O parlamentar já negou ter qualquer participação no desvio de dinheiro destinado a construção e reforma de escolas no Paraná.
Acolhendo pedido da PGR, o relator do caso no STF, ministro Luiz Fux, determinou no final de maio o envio da proposta de delação para a Justiça Estadual do Paraná (9ª Vara Criminal de Curitiba) e também o retorno de Fanini a uma prisão em Curitiba, com medidas especiais de proteção.
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