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O deputado paranaense Nelson Meurer (PP), que nesta terça-feira (21) virou réu da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), não é alvo de nenhuma representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar na Câmara dos Deputados, conforme registros do site da Casa.

Depois do presidente afastado da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele é apenas o segundo político com foro privilegiado a se tornar réu da Lava Jato no STF. No caso do paranaense, porém, não há nenhum processo de cassação aberto contra ele.

Já Cunha está prestes a ser cassado em votação no plenário da Casa, depois de passar pelo mais longo processo de investigação já registrado pelo Conselho de Ética parlamentar.

Lista do Janot

Meurer integrava a famosa “lista de Janot”, divulgada em março do ano passado pelo Procurador-Geral da República (PGR), Rodrigo Janot. A lista continha pedidos de abertura de inquérito contra 47 políticos no âmbito da Operação Lava Jato no STF.

O deputado é um dos integrantes do PP investigado por supostamente receber parte da propina do esquema de corrupção na Petrobras. Os dois filhos dele, que teriam intermediado e ajudado a esconder os pagamentos, também viraram réus no STF.

Segundo a PGR, Meurer teria recebido, entre 2006 e 2014, R$ 29,7 milhões em repasses, divididos em R$ 300 mil mensais. Também teria recebido R$ 4 milhões em espécie para sua campanha e outros R$ 500 mil na forma de doações eleitorais da construtora Queiroz Galvão.

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