No post anterior falei do designer polonês Jacek Utko que defende que o jornal tenha ritmo, como uma peça musical. Na Gazeta do Povo de hoje encontramos exatamente isso. Começa com a capa (design de Oswalter Urbinati e ideia de Eduardo Aguiar) muito forte com uma combinação de três temas correlatos dispostos em faixas pretas que ocupam todo o alto da página. As faixas lembram fitas de isolamento de cenas de crimes e deixam entrever a foto de Henry Milléo do manifestante colocando uma rosa no espelho d’água tingido de vermelho.
Na sequência, a página de opinião traz a ótima charge do Paixão com o Lula fazendo pronunciamento na TV.
Na abertura da editoria de Vida e Cidadania (design de Dante Alberti) uma página simples que explora as ótimas fotos do Henry Milléo e do Brunno Covello. Depois disso, o jornal segue uma “batida” mais tranquila, convencional.
Ganha leveza no Caderno G com duas matérias que têm a ver com a cidade. Uma na capa (design de Lúcio Barbeiro, texto de Isador Rupp e fotos de Marcelo Andrade) que fala da abertura de um dos poucos exemplares particulares da arquitetura modernista em Curitiba, a Casa Vilanova Artigas, para exposição da obra de Virginia Artigas e outra na contra-capa (design da Renata Silveira, na sessão Haus) com uma matéria leve e desenho simples que fala sobre a história dos mosaicos nas calçadas de Curitiba.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião