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Dudamel é o cara
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Reprodução/Internet
Gustavo Dudamel.

Quem me contou a história foi meu irmão: Esa-Pekka Salonen, o maestro finlandês, estava procurando o seu sucessor para reger a Filarmônica de Los Angeles. Um dia ele teria ligado para casa e avisado: “descobri um monstro”. O monstro era Gustavo Dudamel, venezuelano, ainda mal saído dos cueiros.

Hoje, prestes a fazer 31 anos, Dudamel não só assumiu a Filarmônica de Los Angeles como é cada vez mais badalado mundo afora. Nesta semana, ganhou o prêmio Gramophone de “artista do ano”. Na cerimônia de entrega, na Grã-Bretanha, foi chamado de “o maestro mais bacana do mundo”.

E agora ele se saiu com mais uma. Decidiu que vai tocar todo o Mahler sinfônico em apenas três semanas. São nove sinfonias, algumas delas gigantes. E ele vai usar duas orquestras para isso. Quatro sinfonias com a Filarmônica de Los Angeles. Quatro com a Orquestra Simon Bolivar, da Venezuela. E a oitava, a maior, com as duas juntas.

É pouco? Pois tem mais. Primeiro ele vai fazer isso nos EUA. E depois repetir tudo, tudo em Caracas.

Dudamel é mesmo o monstro da vez…

Abaixo, ele aparece ensaiando a Quinta de Mahler com a Philarmonia.

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