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Lou Harrison (1917-2003) foi uma das melhores descobertas que fiz recentemente. Não conhecia nada sobre ele. Até que vi uma lista de músicos que “deveriam ter ganho o Pulitzer”…

A lista era feita pelo compositor norte-americano John Luther Adams e foi parar no Twitter pelas mãos do crítico Alex Ross (aquele de “O resto é ruído” e “Escuta só”).

Fui atrás de alguns dos nomes que não conhecia. Morton Feldman, Eve Beglarian. E o tal Lou Harrison. E gostei muito do sujeito.

Harrison era um “orientalista” mesmo antes de ir à Ásia, coisa que fez no início dos anos 60. Sua música, assim como a de Ravel, por exemplo, é cheia de influências chinesas. Mas ele vai muito mais longe.

Chegou a construir, junto com seu marido (sim, ele era gay, e ativista gay) dois gamelões completos. Um gamelão é um instrumento de percussão javaes, complexo, enorme, composto de diversas partes de metal.

E, segundo Luther Adams, deveria ter recebido o Pulitzer duas vezes. Uma delas pela peça que coloco aqui. A “Suíte para violino, piano e pequena orquestra”.

Como numa suíte barroca, é formada por várias pequenas composições, que formam uma série. Duas delas, inclusive, tem o nome de “gamelão”, porque imitam o som do instrumento.

Uma curiosidade: o piano, nessa gravação, é tocado pelo grande jazzista Keith Jarret.

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