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Osesp como uma das melhores do mundo? Por que não?
| Foto:
Ana Fuccia/Divulgação
Orquestra Sinfônica de São Paulo: ensaio duas vezes por dia e remuneração média, por músico, de R$ 9 mil mensais

De todas as boas novidades da arte brasileira nos últimos anos, nenhuma me deixa tão feliz quanto a boa fase da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).

Desde a rearrumação feita no governo Mario Covas, com a chegada de John Neschling como regente, a coisa andou de um jeito impressionante.

Ano passado, pela primeira vez, pude ir à sala Sâo Paulo para ver a orquestra tocando em seu habitat natural. E a qualidade do trabalho é realmente fabulosa.

Por isso, quando li nesta semana que a nova regente titular, Marin Alsop, afirmou que pretende transformar a orquestra numa das melhores do mundo, não duvidei do plano.

Hoje, a Osesp faz concertos com grande regularidade (e não uma vez por mêsc, omo acontece na maior parte das orquestras nacionais), paga bons salários, tem grandes solistas, grava discos, encomenda obras, tem compositores residentes, recupera música nacional…

Tudo como se deve. E o resultado aparece. Inclusive com o convite para este ano, pela primeira vez, participar do festival BBC Proms, uma honra.

Com mais um pouco de ambição, a orquestra pode rivalizar realmente com as melhores. E, quem sabe, quebrar o nosso complexo de vira-latas em mais esta área.

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