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O transtorno de espectro autista tem sido tema (ou parte) de séries, filmes e até peças de teatro. Ver as artes abordando o tema do autismo é extremamente gratificante, pois representa um avanço na popularização da presença do diferente em nossa sociedade. O primeiro passo na inclusão é que as pessoas vejam a pessoa a ser incluída, visto que, por longos anos, os transtornos mentais e os transtornos de desenvolvimento se fizeram invisíveis aos olhos de nossa sociedade. Assim, segue uma lista com peças teatrais e programas de televisão que abordam o autismo.

O Som da Sílaba (peça teatral, musical): O Som da Sílaba é um musical escrito e dirigido por Miguel Falabella. A peça conta a história da relação entre Sarah (Alessandra Maestrini) e Leonor (Mirna Rubim), duas mulheres com temperamentos bem diferentes. Sarah apresenta um autismo de alto funcionamento, e as dores e sabores de seu transtorno geram situações hilárias durante a trama. Já Eleonor é uma elegante mulher que um dia fora diva internacional da ópera. A peça estreou em 2017 e agora está de volta ao Teatro Porto Seguro, em São Paulo. As apresentações são às sextas-feiras, às 21h, sábados, às 21h e domingos, às 19h. Vale a pena conferir! Sinopse abaixo fornecida pelo site do Teatro Porto Seguro.

Para ver a sinopse do espetáculo e mais informações: https://www.teatroportoseguro.com.br/programacao /realizados/o-som-e-a-silaba.html

The Good Doctor: Shaun Murphy (Freddie Highmore) é um jovem cirurgião diagnosticado com autismo de alto funcionamento e síndrome de Savant, recrutado para a equipe de residentes de um hospital de prestígio, o “San Jose St. Bonaventure Hospital”. Apesar do seu incrível conhecimento na área da medicina, esse médico relaciona-se de forma incomum com o mundo a sua volta e com as pessoas que o cercam. Dr. Murphy tem de conviver com os desafios que sua condição lhe impõe nos mais básicos cenários do cotidiano, sem mencionar sua importante profissão, povoada por pessoas que não hesitam em demonstrar seu ceticismo com sua capacidade como médico. É evidente que a série não representa a realidade de todas as pessoas com autismo, na medida em que a personagem é um autista de alto funcionamento, o que não é o comum entre a maioria das pessoas no espectro. No entanto, isso não impede que o tema seja retratado com certa dose de brilhantismo. Situações que afloram em Dr. Murphy seus distúrbios sensoriais, sua dificuldade de compreender situações subjetivas ou sua fixação em interesses restritos são demostrados com maestria. Há uma identificação clara entre o que pessoas com autismo enfrentam e temática trabalhada na série. Outrossim, há uma mistura muito delicada de situações bem-humoradas e momentos extremamente dramáticos que transformam a série em um passatempo maravilhoso. The Good Doctor é exibida pela emissora norte-americana ABC desde setembro de 2017 e também fez parte da programação da TV Globo em 2018.

The Undateables: O nome da série na minha opinião é desprovido de qualquer tato, sendo um péssimo título. Porém, seu conteúdo é no mínimo interessante. Cada episódio apresenta, em forma de documentário, a trajetória de pessoas com alguma deficiência física e/ou mental na busca por um amor, auxiliados por uma agência de relacionamentos. Diversos episódios trazem as histórias de pessoas com autismo que buscam um par. A série traz uma reflexão de como nossa sociedade tem pensado o amor como a busca do parceiro ideal e não como a procura da relação ideal. Mas a grande mensagem, para mim, é que, apesar de estarmos em um mundo às vezes cruel com aqueles que são ditos “diferentes”, é possível o amor para todos. A série está disponível na Netflix.

Atypical: Esta série traz a história de Sam (Kier Gilchrist), e sua família. Sam é um jovem autista de 18 anos que está em busca de sua própria independência. Apesar de trazer uma visão um pouco romantizada sobre o autismo, a série tem uma visão interessante na medida em que respeita a neurodiversidade, incentivando uma visão de mundo mais inclusiva. A série aborda temas interessantes como os preconceitos velado e explícito de pessoas próximas (até mesmo da personagem que interpreta o pai da personagem com autismo) e a sobrecarga emocional da família. A série gera diversas polêmicas, inclusive sobre como o autismo da personagem Sam vem sendo representado. Atypical conta com duas temporadas e está disponível na Netflix.

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