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Estudantes à beira de um ataque de nervos
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O tempo tem passado rápido demais para mim (exceto as aulas de física e matemática, que duram uma eternidade dolorosa). Não sei se é algo que ganha mais força com o decorrer da idade ou coisa do mundo de hoje, mas essa velocidade me deixa apreensivo e aliviado ao mesmo tempo – apreensivo por acreditar que não dê tempo de se preparar corretamente para o vestibular, e aliviado por esse período de estudos para vestibular passar logo (ninguém quer passar muito tempo estudando sem entrar em uma universidade, certo?). Mas, mesmo com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, é sempre bom descansar e tirar um tempo para fazer o que gosta, pois bem como a Naty escreveu em seu primeiro texto, equilíbrio é fundamental.

A auto cobrança para obter resultados, em um tempo aceitável, consegue ser esmagadora em alguns momentos. E, além disso, muitos escutam cobrança de terceiros, como professores ou familiares (sim, alguns precisam ouvir, mas nessas horas todo mundo paga o pato). Creio que as alternativas nesse momento são: relevar a – por falta de uma expressão melhor – “falta de tato” com estudantes à beira de um ataque de nervos, ou arriscar uma conversa amigável, já que uma discussão feia não vai resolver essa questão. Ou melhor: aproveite o momento para ganhar motivação e consequentemente ter um bom resultado no final do ano!

Voltando à questão do tempo, algo aos alunos do terceiro ano do ensino médio: apesar de o terceirão ser um momento delicado para a maioria dos estudantes, ele foi uma das melhores épocas da minha vida. Não só por felizmente ter uma aprovação de vestibular, mas por ser o final de um ciclo que você vai lembrar para sempre, os tempos de escola, que se iniciam quando você tinha 2,3 anos – acredito que todos sintam falta da infância, e é sempre bom relembrar tais momentos. Não sei se estou (ou se sou) nostálgico demais, mas, às vezes, são eles que de alguma maneira te confortam em uma hora difícil. Portanto, dica para quem está no final desta fase: curta esse ano de todas as maneiras, estude, se divirta, e acima de tudo, faça o que você tem vontade de fazer. É um ótimo período e que não pode ser lembrado apenas pela pressão e desespero da aprovação. Escrevi um monte de coisas óbvias? Sim, mas acho que fazem você se sentir bem ao ouvir alguém falar a respeito. Afinal, ninguém gosta de ser completamente sozinho, não é?

Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo, tempo, tempo, tempo
Entro num acordo contigo
Tempo, tempo, tempo, tempo…
Oração ao tempo – Caetano Veloso

Um abraço,

André

andre.esantos@yahoo.com.br

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