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Por que o Phishing ainda funciona ?
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O Phishing (variação de fishing – pescaria em inglês) consiste na tentativa de capturar informações pessoais, como por exemplo senhas de acessos bancários, e dados de cartões de créditos, geralmente enviados em massa.

Essa captura dos dados pode ocorrer, quando aquele que recebe esse e-mail malicioso e clica em um link e é redirecionado para uma página de internet falsa, ou até mesmo, após o clique, pode ser instalado um vírus em seu computador que poderá capturar todas essas informações do mesmo modo, e o usuário poderá nem perceber.

As páginas de internet falsas que geralmente acompanham esses e-mails em muitas vezes podem se apresentar de forma medíocres , demonstrando uma clara falsificação, ou em muitos casos perfeitamente críveis, aumentando o seu poder de convencimento, fazendo com que muitos sejam induzidos a acreditarem que se trata de uma página verdadeira, inserindo suas informações pessoas.

No site www.phishtank.com podemos encontrar sites falsos que ainda estão no ar, e veremos muitos deles copiando sites bancários brasileiros.

Miguel Ugalde / stock.xchang

Pode ser considerado inofensivo quando não atinge o seu reultado, porém pode causar um grande impacto financeiro á vítima.

Na legislação brasileira, o Phishing pode ser tipificado como crime de estelionato, enquadrado no famoso artigo 171 do Código Penal [Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento]. O ato de induzir alguém a erro é o que melhor baseia essa consideração.

Mas tudo isso pode ser que não seja novidade. Praticamente todo usuário de e-mail, ou pelo menos a sua maioria já recebeu um Phishing, seja ele pedindo suas informações bancárias (mesmo que você não tenha conta naquele banco), informando que seu nome está cadastrado no serviço de proteção ao crédito, ou então lhe enviando fotos e demais arquivos,etc.

Aí vem a pergunta…Depois de tanto tempo que isso é realizado, os esforços de educação digital, anti-vírus instalado no computador….isso ainda funciona ?
Ouço essa pergunta constantemente e uso a seguinte linha de pensamento: Podemos encontrar facilmente na internet lista de e-mails com milhões de endereços, para download. A partir disto pensemos o seguinte: Vamos supor que tenhamos uma lista de e-mails com 10 milhões de endereços. Destes, quantos você acha que são válidos? 10%? Assim teremos 1 milhão de e-mails. Deste total, quantas pessoas irão clicar no e-mail recebido, acreditando ser estes verdadeiros? Podemos sugerir para ilustrar 1%?! Serão 10 mil pessoas! E destes números se considerarmos outras barreiras podemos chegar a, por exemplo, 1.000 pessoas ! Que triunfo para o criminoso! Ter em mãos informações bancárias de mais de mil pessoas!

Hoje conhecemos a geração “Y”, que praticamente nasceu usando a tecnologia, mas temos ainda muitas pessoas que estão aprendendo a usá-la. Não podemos subestimar que mesmo aqueles mais experientes estão imunes a esse tipo de agressão virtual.
Buscar tomar precauções e proteções necessárias pode evitar muita dor de cabeça. Em pesquisa realizada pelo IBPCC (Instituto Brasileiro de Pesquisas de Crimes Cibernéticos), no ano de 2012, foi identificado que um dos maiores medos dos usuário de internet entrevistados é de ser fraudado financeiramente.

Freeimageslive

Dos muitos casos que ouvimos, sabemos que as vítimas foram ressarcidas pelos bancos, mas em algumas situações essa questão tem se revertido, tentando os bancos demonstrar a culpa exclusiva da vítima, fazendo com que a Instituição Bancária se isente, judicialmente, em ressarcir a pessoa que foi lesada por esse tipo de crime.
Essa culpa da vítima seria comprovada por exemplo quando identificado que o sistema operacional do computador não era original, e não recebia as atualizações de segurança necessária, assim como o antivírus do computador. Desse modo, mesmo com todos os sistemas de segurança digital que os bancos proporcionam, isso não é uma garantia de que estarão imunes a essas ameaças.

Todas essas informações valem também ao inserir os dados de seu cartão de crédito em sites, enviar por e-mails, etc. Essas informações, em mãos de criminosos podem significar uma grande fraude em poucos minutos.

Acompanhe sempre o extrato de sua conta bancária e dos gastos de seu cartão de crédito.

Deste modo, nunca é demais se prevenir e aprender sobre como tomar as precauções necessárias para evitar que pessoas mal intencionadas “tome conta” do seu computador e da sua vida digital. Esse é um tipo de crime que tende a existir por muito tempo.

Tome todas as precauções necessárias para que você não seja mais uma vítima desses criminosos virtuais. Em todo caso, se importunamente vier a acontecer, 1. Identifique no extrato a transferência indevida que foi realizada 2. Faça um boletim de ocorrência 3. Procure o responsável em seu banco e explique a situação.

Em casos de grandes proporções você pode contatar um advogado assim como um profissional especializado para orientar o melhor modo de proceder nesses casos

SAIBA MAIS

Wikipédia – Phishing

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