• Carregando...

Quando comecei a escrever aqui no Viver Bem, me comprometi a falar sobre todos os detalhes do universo feminino. E reparei, que até agora, me ative à moda e beleza. Mas nós, mulheres, vamos bem além disso.
Essa semana, quando conversava com algumas amigas percebi o quão difícil é ser mulher. Cuidam da casa, trabalham, têm que estar sempre impecáveis e ainda sobra tempo para o happy hour no fim da tarde com as amigas. Tudo isso de salto alto e TPM. Como se não bastasse, não podem ser atiradas demais para não ser chamada de “piriguete” e nem recatada demais para não ser chamada de encalhada. É, meus caros amigos homens: vocês não fazem ideia de tudo que passa em um dia de uma mulher.

O problema reside no título de “sexo frágil” que carregamos. Não podemos agir com fragilidade, mas temos que aguentar esse nome para lá de injusto. Além disso, algumas mulheres começam a acreditar. Principalmente se ele fala “querida, precisamos conversar”. Pior ainda, quando chega a hora que você fala “não demos certo”. Não deram certo? Deram sim! Durante anos, aliás. Mas acabou. E sem drama: virão novos amores. Sem gritos: ninguém é obrigado a passar o resto da vida com ninguém. Não ligue. A cruel verdade é que nascemos todas sozinhas com a única obrigação de sermos felizes. Então, queridas amigas, a sua única obrigação é estar com alguém que você goste e quequeira estar com você. Afinal, vocês, ou melhor, nós, não somos o “sexo frágil”. Nós nos bastamos!

Criamos desculpas do porquê ele não ligou. Talvez esteja em um retiro espiritual no Nepal. Ou talvez, ainda, o telefone tenha estragado e ele tenha perdido todos os contatos. Será mesmo? Depois, estamos super felizes com outro e ele, de repente, some. Nesse momento, em uma magia cósmica nos transformamos em Sherlock Holmes para criar sete teorias sobre o que aconteceu: e tudo isso, no intervalo entre o almoço e uma reunião com o chefe. Não, meninos, vocês não fazem ideia do que se passa no dia de uma mulher. E não meninas, ele não é o último cara que você vai se apaixonar, afinal, quantas vezes você já fez isso que eu lembrei aí em cima?

O problema não está com você. Sim, você é linda. Sim, você trabalha, é responsável, faz tudo que ele faz e mais um pouco. O problema também não está com ele. Ele também não é a pior pessoa do mundo. Não era para ser e não existe outro motivo. Não deu certo, só isso. Mas calma: vai dar. Novos amores, novas risadas e novas histórias ainda vão vir.

Você foi educada para ter um príncipe encantado e ele, uma mulher como a sua avó. Acontece que de lá para cá muito mudou. Não ficamos mais quietas (e nem podemos). Aceitamos bem menos (e estamos certas). Eles também não foram preparados para as mudanças dos tempos. E a culpa não é deles: é da sociedade. Então, mulheres do mundo, como aconselharia Marx, uni-vos! Problemas vão acontecer, mas você é forte e essa história de “sexo frágil” já está “out” faz tempo. Então, colega, sem mimimi, por favor.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]