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(Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo)
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(Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo)

(Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo)

O Natal se aproxima e não podemos negar que esta data carrega, de forma indissociável a sua celebração, idas e vindas ao shopping, horas e horas de pessoas presas em filas e no trânsito, sem contar a ansiedade e o frio na barriga pelas faturas do cartão crédito que chegarão a partir de janeiro.

Esse cenário não é regra, pois muita gente já consegue caminhar na contramão do consumo desenfreado que abraça, especialmente, o mês de dezembro. No entanto, basta dar uma espiada nos centros comerciais para perceber que, o que domina, é a determinação em concluir as compras da lista de presentes.

A ideia deste texto não é focar na crítica ao consumo ligado ao Natal, mas mostrar que existem alternativas que estimulam a reflexão sobre esse movimento que toma conta das ruas, dos shoppings e das nossas casas, principalmente nesta época do ano. Alguns caminhos podem ser trilhados, como a realização de Feiras de Troca de Brinquedos, conhecidas em muitas escolas.

Mas será que precisamos esperar a instituição de ensino promover esse momento? Não podemos mobilizar familiares, vizinhos e amigos para organizar uma feira em que as crianças exercitem o desapego, saibam lidar com os excessos e enxerguem um novo significado aos seus brinquedos?

É possível sim. E ainda é possível contar com a ajuda de organizações que têm experiência nesses eventos, como o Instituto Alana, por exemplo. No site da instituição você encontra orientações para realizar a feira de maneira autônoma, além de material de apoio, como modelos de convite, cartaz, filipeta e até de release para a imprensa. Mas é importante frisar que essas feiras são realizadas exclusivamente para trocas, não devendo haver compra ou venda de produtos.

Além de divertido, este tipo de acontecimento possibilita entrosamento e socialização entre as crianças. Muito maior que trocar brinquedos que não interessam mais, a experiência é enriquecedora por dar novo sentido a objetos antigos e destacar que as relações não precisam ser pautadas na compra e nos presentes.

>>Patricia Melo é jornalista desde 2001 e há nove anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação. Por meio da sua empresa, Presença – Comunicação Educacional, produz textos, entrevistas e reportagens direcionados especialmente ao universo educacional. Dessa forma, contribui para um diálogo mais consistente e criativo entre a Escola e a Família. A profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

 >>Quer saber mais sobre educação, mídia, cidadania e leitura? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom e no Twitter @InstitutoGRPCOM

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