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(Foto: Acervo SESI)

(Foto: Acervo SESI)

É interessante pensar na relatividade do tempo em cada época de nossas vidas. Para os adultos, os filhos crescem super rápido. Às vezes, quando menos se espera, eles já estão na fase de escolher uma profissão. Esse momento é importante não apenas para a família, mas também para as empresas. Elas estarem por perto quando os jovens talentos estão aflorando pode ser determinante para construir um quadro com capital intelectual relevante num futuro próximo. Por isso, é fundamental costurar bem a relação entre profissionais e empresas quando os jovens ainda estão em idade escolar. Um grande profissional existe antes mesmo dele acontecer na prática.

Quando uma empresa percebe o talento em um ambiente qualquer, dentro de um nicho específico, ela precisa se mostrar presente, como forma de querer ser parte na vida daquele profissional no futuro. No Vale do Silício, onde estão as maiores empresas de tecnologia do mundo, adota-se o conceito de mentoring – os jovens talentos que lá chegam sempre têm mentores para aconselhá-los e guiá-los na carreira. O compartilhamento de informação também é bem forte por lá. Ninguém retém a informação porque sabe-se que a diferença está em colocá-la em prática. Podemos pensar em exemplos mais próximos de nossa realidade. Uma empresa que fabrica materiais de construção certamente vai querer que os futuros engenheiros a vejam com confiança e qualidade para comprar seus produtos. Mais do que isso, que esses profissionais se identifiquem com seu processo de produção a ponto de quererem pertencer à realidade da marca.  Não estamos falando apenas de uma forma de angariar futuros consumidores, mas sim da descoberta e da retenção de talentos que possam ser mantidos nessas empresas.

Vamos falar de um exemplo prático que permeia o universo estudantil. Já comentamos aqui nesta coluna que os estudantes de hoje não são os mesmos de anos atrás porque possuem uma velocidade tecnológica e de informação que lhes permite estudar de diversas maneiras. A Microsoft, gigante do ramo de tecnologia, quer se mostrar presente na vida desses estudantes, por isso elege algumas escolas como Showcase School, isto é, instituições que possuem excelência no uso de tecnologia. Essa tecnologia deve estar atrelada à aprendizagem em uma grade curricular inovadora, em tempo integral, com disciplinas regulares e optativas, na qual o aluno tenha formação em diversas áreas. Apenas 400 escolas têm essa chancela em todo o mundo; no Brasil, são exclusivamente quatro.

A Microsoft vai além do reconhecimento e convida os estudantes dessas instituições a participarem da realidade da empresa, como uma forma de integrá-los e motivá-los a serem parceiros e colaboradores da marca. As escolas premiadas recebem benefícios como parte do programa da Microsoft, entre eles, a colaboração com um grupo internacional de líderes educacionais, elegibilidade para ter pelo menos dois estudantes de ensino médio como embaixadores, educadores especialistas para ajudar a promover a inovação e apoiar o uso da tecnologia em sala de aula, além de acesso a conteúdo para desenvolvimento profissional de educadores e credencial complementar de membro do Microsoft IT Academy. Fica claro que a empresa permeia a vida escolar de uma forma que os alunos não esquecerão tão cedo – até porque, pode ser lá que alguns desses jovens venham a trabalhar no futuro.

*Artigo escrito por Lilian Luitz, psicopedagoga especialista em desenvolvimento pessoal e familiar e gerente de educação do SESI Paraná. O SESI colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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